“30 dias em transição” é um compilado especial de Gia Gunn relatando seu processo de transição. Confira a seguir a nona parte.
25º Dia (25 de abril) | EMPODERAMENTO
Desde que comecei minha transição, ganhei um grande senso de empoderamento. Eu sinto que ser transgênero é uma bênção e algo para se orgulhar, já que é preciso muita força para sair todos os dias com a possibilidade de ser comparada a mulheres e homens biológicos. Desde que me apresentei com a minha verdade e fiquei sabendo quem eu realmente sou, aprendi a abraçar todos os aspectos da minha vida e agradeço a todas as mulheres fortes e poderosas neste mundo que me influenciaram a ficar de pé diante de vocês como uma orgulhosa mulher transgênero japonesa e americana!
26º Dia (26 de abril) | LIBERDADE
Apesar de toda a sua identidade de gênero ou preferência sexual, é sempre importante se sentir bem com a sua verdade. Quando me assumi depois dos 15 anos sendo gay, o peso nos meus ombros era mais leve. Mas sair com a minha verdade de ser transexual me deu uma grande sensação de liberdade. Avançar com a sua verdade pode ser um pouco assustador ou talvez não por razões familiares, da sociedade e do público em geral. Mas no final do dia, para viver uma vida autêntica, temos que ser honestas com a gente mesmo e nos orgulhar de nossas vidas e do que fazemos. Há muitas pessoas neste mundo que passam uma vida vivendo sem a sua verdade e eu não quero isso para você. Espero que com estes 30 dias de transição você possa se inspirar para viver uma vida mais confortável de quem você é sem arrependimentos.
27º Dia (27 de abril) | PASSABILIDADE
Como um indivíduo trans, existe uma grande pressão para ser o mais “passível” possível. Três anos depois da minha transição, não sinto mais a necessidade de atender às expectativas da sociedade sobre o que as mulheres são, quanto mais parecer. Eu sinto que somos mulheres livres para nos vestir e parecer como quisermos. Eu percebi que a maioria dos indivíduos trans que são elogiados na cultura de hoje são aqueles que são mais convincentes e fisicamente capazes de se comprometer totalmente com sua identidade de gênero. Embora isso possa ser uma meta para alguns de nós, não é necessariamente assim para toda a comunidade. Devemos respeitar todas as pessoas e identidades de gênero!
Confira as demais partes deste especial (você acabou de ler a parte 9):
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