O NOME DELA É VALDEMAR é uma comédia de costumes do conceituado dramaturgo brasileiro, Aziz Bajur. Com Silvetty Montilla no papel título, no tradicional Teatro Ruth Escobar, em cartaz a partir de 09 de setembro.
Com uma linguagem, tom e ritmo próprios do Teatro de Costumes, o texto retrata os mistérios e segredos de tantos, que como Valdemar, abandonam suas antigas vidas e veem para a capital paulista em busca de um sonho. E o sonho de Valdemar, era se tornar “Désirée”. Sonho que se torna também seu grande segredo.
Em um apartamento no centro de São Paulo mora VALDEMAR (Silvetty Montilla), nome de batismo, que é apenas do conhecimento da família, para todos os outros ele é ela, ‘DéSIRée’, uma famosa e bem sucedida Vedete. Com ela também vivem MÁRCIO (Raphael Fallcão), seu namorado e sua empregada GIGI (Marcello Iazzetti).
Valdemar é natural de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, fruto de uma tradicional família, que jamais soube de sua vida dupla, mas a chegada de um primo, DESIDÉRIO (Marcos Paulo Moreira) pode botar tudo a perder. Desidério vem a mando dos pais trazendo uma herança para Valdemar, e quer aproveitar a oportunidade para aprender a ser homem com o primo que tem fama de machão.
Para não ser descoberta, ‘Désirée’ tenta enganar o caipira que acaba revelando segredos de sua antiga vida, deixando a personagem à mercê de sua maldosa empregada. Muitas confusões acontecem, e a chegada de sua Tia Finoca (Delurdes Moraes), uma senhora carola e quase cega, só piora tudo, provocando as mais diversas, insólitas e hilárias situações.
De forma engraçada, Aziz Bajur retrata um assunto polêmico e atual: a dificuldade de alguns em assumirem sua sexualidade e o preconceito da sociedade e principalmente da família.