Conforme nos preparamos para acompanhar a nova temporada de RuPaul’s Drag Race, podemos conhecer um pouco mais das rainhas de seu elenco, seja nas redes sociais, Meet The Queens ou entrevistas que elas tem concedido por aí. Então em nosso “ESQUENTA DA S13” é hora de conferir a entrevista de Olivia Lux para a EW.
#DragRaceRuveal S13: E agora a sassy Olivia Lux!!! 👑#DragRacepic.twitter.com/oXDShOXGZI
— draglicious.com.br (@dragliciouz) December 9, 2020
Dê a ela uma música e a própria Olivia Lux irá arrasar nos vocais. Dê a ela uma bolsa Ikea, e ela vai rasgá-la fisicamente – é sério – para transformar em um vestido.
“Menina. Eu estava me preparando. Não tive tempo de ir para a fábrica de tecidos. Lembro-me claramente do meu colega de quarto indo para o trabalho com todas as malas ainda intactas, e ele voltando e eu em pé na cozinha com um vestido, e ele tipo, eu não sei o que está acontecendo, mas vou pegar a câmera”.
Durante a maior parte de sua vida, Lux viveu para aqueles momentos de câmera e ação. Cantora autodidata e pianista com amplo alcance vocal, ela se autodenomina “a Alicia Keys do drag” (não a versão lésbica de Alexis Mateo no Snatch Game da S3, mas “a tradicional, com as tranças box-braid e cabelos longos nas costas”) que não deixa nenhum canto do palco intocado.
“Eu amo o drama, as máquinas de vento, eu sou uma rainha, mas não tenho medo de maneirar um pouco, ser um pouco sensual, ser um pouco jazz e então trazer isso à tona [drama]. Quando não estou girando no palco da boate, gosto de me sentar ao piano e ter um momento íntimo com as pessoas que vêm aos meus shows… O dramático e divino de tudo isso, eu adoro isso”.
Mas não foi sem dificuldades que ela chegou a esse ponto. Como uma geek autoproclamada da banda estudantil, Lux tocava flautim no colégio.
“Na época, mana, eu pesava 130 quilos no ensino médio, então era o maior garoto no campo de futebol com o menor instrumento. Quando eu meio que me descobri na música, também encontrei dança e teatro, como muitas pessoas da comunidade LGBTQ fazem, e perdi muito peso na faculdade e foi definitivamente uma jornada incrível. Eu sinto que com essa perda de peso veio a confiança de que eu sentia que precisava ser capaz de me colocar lá fora”.