E lá vamos nós para mais um ano dessa série incrível, cheia de drama, humor, shade, balls e muita pose!
Rola uma passagem de tempo, o ano é 1990 e o drama segue pesado. Blanca e Pray Tell visitam um cemitério de indigentes, para homenagear um ex-namorado de Pray que morreu de AIDS. Contudo a ala das vítimas de HIV é afastada dos demais. É a marginalização e abandono de LGBTs mesmo após a morte.
Vogue de Madonna entra em cena e com isso Blanca acredita que o mundo vai receber de braços abertos os LGBTs, especialmente os dos balls.
Durante um velório, a amiga enfermeira de Pray Tell revela que foi a mais de 400 cerimônias como aquela, enquanto Pray já tinha ido a mais de 200. A AIDS devastou muitas vidas LGBTs. E mesmo num ambiente triste, Pray e a amiga aproveitavam para rir e se distrair do peso da morte.
Então Pray Tell se junta a um grupo ativista na luta contra HIV e AIDS que está prestes a fazer manifestações contra o descaso do governo com a epidemia, ACT UP.
Angel vai tentar a sorte como modelo.
Blanca é a força motriz de seus filhos. Pois ela os incentiva, corre atrás de oportunidades para eles e dá todo apoio que precisam para conquistar seu sonhos.
Tanto que é graças a isso que Angel consegue enfrentar sozinha a primeira etapa de seleção para ser modelo de revista.
Enquanto a ceia em família rola, Blanca já dá as direções para seus filhos, Angel deve focar no concurso de modelo, enquanto Damon vai dar aula de Vogue no clube YMCA. Ai a deusa Elektra aparece e rouba a cena com sua presença hipnotizante reclamando do mundo ao redor. Vivo pela ex-Senhora Abundance.
Então num domingo o grupo ativista e a família Evangelista invade uma igreja para o “Acting Up”, manifestação pacífica contra o HIV e AIDS, que a igreja prega ser castigo divino contra LGBTs. Angel puxa a reivindicação:
“Camisinha impede a transmissão da doença e abstinência não é a soluça, abstinência é a negação de nossa sexualidade, PAREM DE NOS MATAR!”
A polícia aparece e repreende de forma brutal os manifestantes, com os “fiéis” da igreja celebrando tamanha atrocidade, felizes com a violência realizada.
Angel vai fazer o ensaio fotográfico. Por não ter dinheiro acaba se submetendo ao assédio do fotógrafo que topa realizar o ensaio dela, desde que ela faça fotografias para a coleção particular dele. Mas essas fotografias são constrangedoras, pois Angel se vê obrigada a expor seu corpo nu, mostrando sua genitália. Sendo assim tratada como animal exótico à disposição do fotógrafo.
E nos bailes Pray Tell e Candy Ferocity continuam se provocando e ameaçando. Mas o embate real é entre Pray e Elektra que faz uma performance épica de Maria Antonieta na revolução francesa, com direito a guilhotina. Mas Pray Tell discute com Elektra por ela ter faltado ao protesto para montar sua apresentação, mostrando estar mais preocupado consigo mesma, como sempre, do que com sua comunidade. Pray foi enfático afirmando que o protesto era contra o governo que nada faz pela epidemia da ADIS, pois “quer nos matar, pretos, latinos e LGBTs”.