Shangela pode não ter ganhado o All Star 3, mas isso não fez diferença nenhuma na carreira dela. A queen continua voando cada vez mais alto, e após participar de “A Star Is Born” ao lado de Lady Gaga e Bradley Cooper, ela se tornou a queridinha da mídia nos EUA. E para começar o ano de 2019 com tudo, a drag queen estampa uma das 4 capas da “Gay Time” de janeiro.
Pelas lentes de Taylor Miller, Shangela esta na ultima edição da revista de 2018 e brilhará na capa de Janeiro que em breve já estará nas bancas. No recheio, a artista fala sobre sua participação em “A Star Is Born”, Rupaul’s Drag Race, importância de artistas Queer em Hollywwood e como é ser uma “CoverGirl”.
Confira alguns trechos disponibilizado no site da Gay Times:
Ao ser questionada sobre como ela conseguiu um papel em “A Star Is Born”, Shangela respondeu:
“Bom, inicialmente, eu iria para a audição, mas descobri que eles estavam buscando uma Drag que imitasse Marilyn Monroe. Então eu percebi que não importava o quanto de tempo eu fugisse do sol, eu não iria parecer com Marilyn Monroe, então eu não conseguiria o papel.
A próxima coisa que eu lembro, foi quando eu recebi um e-mail do empresário da Gaga em que ele dizia: “Lady Gaga ouviu que você não virá ao teste, ela realmente quer ver você nesse papel e disse que podemos fazer alguns ajustes. Você não está planejando entrar?”. Eu fiquei tipo “Oh querido, se a Lady Gaga está perguntando…”
Então, eu peguei uma peruca loira e um vestido branco mais próximo que eu tinha, coloquei-me e fui. Na audição, eu entrei e cantei “I Wanna Be Loved” da Marilyn.
Quando saí, recebi uma ligação do meu agente e ele disse: “Você não conseguiu o papel de drag queen”, que de Marilyn se tornou Etta James. No entanto, eles gostaram tanto da sua personalidade que te ofereceram um papel maior e com mais diálogos como a drag mãe de Gaga e dona do bar.”
Sobre Drag Race, ela foi questionada se retornaria para outra temporada:
“Eu gosto de responder essa pergunta por duas questões: Uma delas é pelos meus fãs, que cresceram com Drag Race, eles me viram entrando no show pela primeira vez com um sonho e sem maquiagem, okay, na segunda temporada também!
Eu sempre quis que eles sentissem em suas vidas que não importa quantas vezes você ouve um não, é preciso continuar tentando e dizendo sim para você mesmo, pois você pode sempre tentar novamente.
A segunda questão é que eu sou fã do programa, eu o assisto todos os anos, todas as temporadas, quer eu esteja ou não. Então, para fazer parte desse legado, eu sempre vou querer voltar.
Ao ser questionada sobre a importância de papéis queer em Hollywood, ela respondeu:
“Sabe, quando eu estava crescendo no Texas, eu nunca pensei nessa possibilidade, porque para mim não havia. Hoje, acho que é um sim possível mostramos o nosso poder, não apenas aqui nos EUA, mas em todo o mundo, pois as pessoas têm um grande fascínio pela cultura queer.