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Canada's Drag Race

Quem merece vencer Canada’s Drag Race 2?

Quem merece vencer a segunda temporada de Canada’s Drag Race: Pythia, Icesis Couture ou Kendall Gender? Confira nossa análise final a seguir!

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🕓 6 min de leitura

Prepare o traje de gala porque a ocasião, por si só, exige pompa, eleganza e extravaganza, afinal, na próxima quinta-feira, dia 16 de dezembro, a segunda super estrela drag do Canadá será coroada na final da segunda temporada de Canada’s Drag Race.

Candidatas a sucessão do reinado de Priyanka, vencedora da edição inaugural desta franquia canadense, Icesis Couture, Kendall Gender e Pythia garantiram seus lugares entre as três melhores durante o nono episódio, The Reunion, inovador por quebrar a fórmula usada há anos no Ruverso.

Reunidas com as oito eliminadas, Gia Metric, Icesis, Kendall e Pythia descobrem que um novo formato de lip sync pela vida se aproxima, para definir o top três da temporada.

Divididas em duas rodadas, as dublagens começaram com Gia contra Kendall ao som de Main Event, de RuPaul, seguida de Born Naked, também de Mama Ru, mas com Icesis e Pythia.

Kendall abre os trabalhos e é a primeira a garantir seu lugar na final. Na sequência, Icesis se junta a ela enquanto o último duelo acontece, tendo Call me Mother (RuPaul) como trilha sonora e a vitória posterior de Pythia e o Sashay Away de Gia Metric, que chegou perto, mas não o suficiente para ser alvo desta runálise, com foco em suas irmãs que avançaram na competição.

Kendall Gender

Se gênero é uma construção, o único que importa é Kendall, correto? Pensando desta forma, Kenneth Wyse, ou melhor dizendo, Kendall Gender, entrou na segunda temporada de Canada’s Drag Race, e mostrou que sim, é uma força a ser reconhecida, indiscutivelmente feroz!

Nascida em 16 de julho de 1990, em Vancouver, British Columbia, Canadá, Kendall teve cada aspecto e detalhe de sua drag testados ao limite nas nove semanas competitivas das quais fez parte.

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Apenas salva no primeiro episódio, Lost and Fierce, de costura, exibido em 14 de outubro deste ano, repetiu a mesma colocação mais à frente, no Snatch Game.

Entre as três melhores do Rusical Under the Big Top, saboreou sua primeira vitória no episódio sete, do Roast, levando também o mini desafio. O mesmo não aconteceria no restante de sua corrida rumo à coroa.

Quando teve que atuar no episódio três, ou compor, gravar, cantar e performar em Bye Flop, Kendall escapou por pouco do bottom dois, ao ficar entre as três piores, como aconteceu no make over e, pior ainda, no baile, onde acabou no lip sync pela vida e eliminou Synthia Kiss.

Após este confronto, como dito anteriormente neste artigo, Kendall dublou novamente, desta vez contra Gia Metric. Ali, nesta performance veiculada no dia nove de dezembro, é possível perceber algumas repetições nos movimentos de Kendall, o que não a impediu de prosseguir no jogo, não é mesmo? No entanto…

Quando se trata de representar a maior competição mundial drag, é preciso preencher certos requisitos obrigatórios, nos quais, infelizmente, Kendall derrapa em alguns, como veremos a seguir.

Esta rainha serve as melhores roupas? Não, e seus bodysuits não me deixam mentir, apesar de sua capacidade de usá-los de inúmeras formas, como Pythia ressaltou no último episódio. Ao lado disto, ela ainda precisa de um certo tempo, necessário a todo artista que está se descobrindo, para amadurecer suas performances e aperfeiçoar sua estética, por exemplo.

O carisma está lá, a singularidade idem, a coragem também, é claro, afinal, estamos falando de um homem gay negro de 31 anos que faz drag. O talento não precisamos discutir. Kendall reúne tudo, porém, ainda não é sua hora, o que me faz acreditar que ela ficará em terceiro lugar.

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>  AS5 | RuView do 5º episódio
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Icesis Couture

Mais velha das três finalistas, aos 34 anos Icesis Couture passou pela segunda temporada de Canada’s Drag Race e não deixou dúvidas de que é uma drag queen a ser observada, afinal, “O inferno acabou de congelar? Porque a rainha do gelo chegou”.

Nascida na cidade de Ottawa, em Ontário, no Canadá, no dia três de fevereiro de 1987, Icesis já chegou se impondo na competição pois, ao lado de Adriana, elas são as primeiras de ascendência latino-americana a participarem desta franquia.

Literalmente familiarizada com drag, visto que seu irmão também se monta com o codinome de Savannah Couture e a própria Icesis já trabalha como uma rainha há muitos anos, esta Rugirl, no entanto, nunca havia assistido Canada’s Drag Race até participar dele de fato.

Vencedora do desafio de costura do primeiro episódio, também ganhou o baile, o que mostra sua habilidade inegável para a costura e, mais importante do que isto, a capacidade de confeccionar uma roupa digna de passarela, sob pressão demais e tempo de menos.

Infelizmente, seu lado design não a salvou do bottom dois no make over, que teve como resultado o mesmo que aconteceu quando tivera que cantar ao vivo no Rusical Under The Big Top: o lip sync pela vida.

Icesis eliminou Océane Aqua-Black e Adriana. Na sequência, dublou contra Pythia, venceu e garantiu sua vaga na final. Foram três lip syncs e nenhuma derrota, algo no mínimo a ser ressaltado por dar a ela o título de verdadeira assassina de lip sync da temporada, a única a alcançar tal feito. E tem mais.

Icesis ficou entre as três melhores no episódio dos grupos pop de garotas e Roast, e acabou salva quando teve que atuar e fazer o Snatch Game. Você pode dizer muitas coisas dela, menos que não leva a competição a sério, estamos de acordo?

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Por fim, Steven Granados-Portelance, a pessoa por trás da rainha, pode bater com orgulho nos peitos de plástico que faltaram em sua caracterização de La Veneno, no Snatch Game.

Sua drag tem uma estética sólida, os passos de dança não falham, seus anos de carreira a respaldam, no entanto, falta uma dose maior de qualidade de estrela, aquele elemento que te faz ser a noiva, e não a madrinha do casamento.

Veja bem: Icesis chegou a um ponto alto na competição, merece seu lugar de destaque, tem chances de conseguir o prêmio maior, mas não me desperta aquele sentimento que faz com que eu pense na pessoa e automaticamente torça por ela.

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Pythia

Corro o risco de pecar pelo excesso de objetividade, porém, se para você duas cabeças na passarela e um centauro não são suficientes para eleger alguém a próxima super estrela drag do Canadá, sinceramente, não sei mais como poderemos continuar nesta conversa.

De qualquer forma, nada muda os fatos do Ruverso: Pythia tem 26 anos, nasceu em quatro de outubro de 1995, na cidade de Argos, na Grécia, e é radicada em Montreal, no Canadá.

Dona do melhor histórico desta temporada, Pythia venceu o Rusical Under The Big Top e o makeover, com o qual encerrou uma certa rivalidade de costureiras com Icesis Couture. O curioso sobre sua corrida é o seguinte: mesmo quando não ganhou, soube se fazer memorável, veja só.

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Cravando posições altas no Snatch Game, baile e desafio musical, Pythia ficou entre as três melhores para pular direto para o inconsciente coletivo da audiência, como bem prova sua personificação da cantora Grimes e suas criações para os desafios de costura, como a roupa do episódio um, onde ficou salva.

Passando uma única vez pelas três piores, no Roast, mesmo assim registrou momentos engraçados, como quando disse para Brooke Lynn Hytes: “Você não está rindo? Bem, você sabe o quê? Nós não rimos com o seu Snatch Game também”.

Momentos depois, sua já mítica passarela Dungeons and Drag Queens lhe ajuda a fugir de sua primeira dublagem, que estava na esquina, esperando para lhe encontrar.

Última rainha a chegar no top três, Pythia é a tradução perfeita do ditado que afirma que os últimos serão os primeiros. Sua drag carrega consigo algo único, aquele diferencial que a separa das demais rainhas, seja com seu ponto de vista fashion particular ou suas criações singulares, Pythia sempre entrega Pythia para o público porque ela não sabe ser outra coisa e é neste ponto que, ao colocarmos lado a lado sua cartela de habilidades, chegamos ao nome da segunda super estrela drag do Canadá.

Ao final do dia, é como ela mesma cantou nos seus versos de Bye Flop: “Agora é a hora que eu me coloco no topo, hora de dizer tchau, flop”. A julgar pelo Rumix que vem por aí, é de se esperar que ele seja o último desafio de Pythia rumo à coroa, certo? Assim poderemos servir Tzatziki para celebrar sua vitória.

Ficou curioso para saber que prato é este? Pesquise no Google e falaremos a respeito. Enquanto isto, não esqueça de me contar: você é #teamkendallgender, #teamicesiscouture ou #teampythia?

Leia outras notícias de Canada’s Drag Race S2 clicando aqui.

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