Priscilla Chambers passou metade da terceira temporada de Dragula meio apagada, comendo pelas beiradas até finalmente ser notada pelas Boulet Brothers. Mas ela em nenhum momento nos permitiu subestimá-la. Seu talento, arte e muito conceito estavam ali, apenas precisando do momento certo para desabrochar.
O percurso de Priscilla foi bem tortuoso, pois se em um episódio a queen ficava numa boa colocação, no seguinte ela quase ia para a exterminação. E assim de forma bem inconstante ela foi se mantendo no jogo.
Um dos momentos mais tensos de Chambers foi quando ela decidiu confrontar Dollya, sem motivo algum, sobre sua conduta na competição, dizendo que a sister era falsa pois falava mal dela pelas costas e na sua presença se fazia de amiga. O que parecia ser uma discussão séria revelou-se uma briga de adolescente, pois vimos uma Chambers ressentida com Black por ter entrado na competição, aparentemente, de forma fácil. No fim as duas se entenderam, mostrando que monstras também tem coração.
Mesmo com uma trajetória de montanha russa, a hora de Priscilla brilhar foi em seu momento mais crítico na competição. Na sala de trabalhos com suas irmãs, Chambers contou sobre sua história de vida, dos ataques homofóbicos que sofreu em sua cidade natal, até chegar no fundo do poço após sair de casa.
Foi a arte drag que a salvou de uma vida miserável. Então no desafio de costura em que as drags criaram looks com materiais de lixo, a flor da rainha finalmente desabrochou e mostrou todo seu potencial para as Boulet Brothers que ficaram encantadas.