“A cultura queer em Belfast é oprimida. Você ainda tem violência nas ruas contra os homossexuais, é um lugar assustador para se fazer sexo, mas eu quero mostrar às crianças que é legal ser gay na Irlanda do Norte”.
Blu tem como objetivo mostrar aos telespectadores que a Irlanda não é uma “história de terror em que você está preso na idade das trevas e não pode se casar” e explicou que se você é LGBTQ e vem do país, “você precisa precisa se libertar e ir embora e trabalhar duro”.
Depois de descobrir a segunda temporada de Drag Race por acaso, a Blu Hydrangea – que tinha apenas 12 anos na época – sabia que queria seguir os passos de concorrentes icônicas como Raven e Manila Luzon (S3).
Blu espera “encantar as crianças” com sua eclética estética de desenhos animados cósmicos e para mostrar o senso de humor irlandês com “muito shade!”. Ela descreve a primeira temporada como tendo uma “irmandade”, mas brinca com uma grande “briga que será transformada em grande mercadoria”.
A rainha de 23 anos expressou entusiasmo, em particular, pelos bordões que Drag Race UK trará, bem como por seu retrato autêntico da cultura britânica.
“Eu não quero ofender ninguém, mas o drag britânico é apenas grandioso por excelência, não é? É a extravagância com peitos. Logo no início, mostramos a cultura britânica, pontos de referência britânicos, é britânico desde o início”.
Embora ela seja – em suas próprias palavras – uma “rainha das redes sociais”, a Blu pretende abandonar essa imagem preconcebida e provar ao público que ela é uma artista talentosa, mas brinca que isso não importa, a menos que a BBC Three forneça aos fãs legendas para seu forte sotaque irlandês.
“Espero que eu prove às pessoas que não sou apenas um rosto, não sou apenas ombros pra cima. Eu sou uma rainha de pleno direito e sou um ser humano flamboyant pronto para conquistar o mundo através da drag, querida!”
Meet the queens de #DragRaceUK, conheça @BluHydrangea_ 👑
Legenda por @FuzzcoNews pic.twitter.com/KRMyA8Gxla
— DragliciousPop (@DragliciousPop) September 24, 2019