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Who’s That Queen? Anita Wigl’it

“Acho que é errado desacreditar uma temporada inteira quando tantas coisas boas aconteceram também”, conta Anita Wigl’it sobre a edição 1 de RuPaul’s Drag Race Down Under nesta entrevista exclusiva para a Who’s That Queen?

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🕓 13 min de leitura

Neste artigo você encontra:

Introdução: Nicholas e Anita? Ele primeiro
Pequeno Nick e suas vivências até a maturidade
Crescer dói, Nicholas
Música como destino
Sendo sua melhor versão na família e vida afetiva
Drag com recheio extra de kiwi
Cabaré Caluzzi
Anita vai para o Canadá e mais
Kanita
RuPaul’s Drag Race Down Under temporada 1/29 curiosidades
Existe vida depois de Drag Race
Conclusão: ela é a sua drag kiwi preferida
Entrevista

Introdução: Nicholas e Anita? Ele primeiro

Se você gosta de ler histórias que narram vidas interessantes, é exatamente isso que Nicholas Kennedy-Hall pode lhe oferecer. Entre seu nascimento em 10 de julho de 1989 e o momento presente, ele viveu no mínimo por duas pessoas. Ou 3, vá lá.

Britânico natural da cidade de Yeovil, localizada no condado de Somerset, na Inglaterra (Reino Unido), Nicholas já viveu em Leigh e atualmente está radicado em Auckland, ambas na Nova Zelândia.

Pequeno Nick e suas vivências até a maturidade

Desde criança ele sabia que tinha algo distinto, porém, até entender que o diferente na verdade não era diferente e somente chamava homossexual, uma biografia foi feita, com as dores e delícias que a acompanham, naturalmente.

Quando tinha por volta de 7 anos, o pai de Nicholas o questionou sobre, ao ficar mais velho, prometê-lo que não seria gay. Ele estava mais interessado em ser veterinário quando crescesse, mas vamos deixar isso de lado.

Mais a frente, com cerca de 8 ou 9 de idade, os pais de Nicholas se separaram, ou seja, dois eventos que o marcaram profundamente.

Aos 10, a mudança da Inglaterra para Auckland. Quando estudante, Nicholas também estudou numa escola católica só para meninos. E foi com um deles que, infelizmente, na maturidade, ele viveu um episódio triste.

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Crescer dói, Nicholas

Já na fase adulta, Nicholas fora forçado a ter uma relação sexual. Na época, em depoimento à imprensa, ele disse que a pessoa demonstrou sinais de que era um abusador, mas, devido a seu otimismo e fé na humanidade, não deu crédito e acabou virando vítima dele.

Familiarizado com intimidações, como as que viveu em seu 1° emprego no Burger King, Nicholas podia escapar do universo do bullying com os estudos acadêmicos e musicais.

Música como destino

Sonhando ser um músico profissional, ele seguiu sua intuição e não achou um pote de ouro no final do arco-íris, e sim algo melhor, a chance de atuar como trompetista na Orquestra Filarmônica de Auckland, uma época recheada de memórias ótimas.

Nicholas tem 2 bacharelados: Música e Música em Performance Musical pela Universidade de Auckland. Em ambos ele se formou com destaque.

Mais adiante, engatou um Mestrado também em Música, desta vez na Universidade de British Columbia, em Vancouver, no Canadá, local no qual morou a partir de 1° de abril de 2014.

Ao voltar para a Nova Zelândia, Nicholas ingressou como trompetista na Royal New Zealand Navy Band por 4 anos em tempo integral. Em 2021, ele fez 7 anos como reservista. A maturidade lhe fez outro bem, sabe qual? O familiar.

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Sendo sua melhor versão na família e vida afetiva

Tido por Nicholas como adorável e doce, seu pai mudou de mentalidade e lida bem com o fato do filho ser uma pessoa LGBTQIAP+.

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Geralmente eles conversam aos domingos porque o patriarca mora na Inglaterra. Nos últimos 20 anos ambos se viram cerca de 6 vezes.

De qualquer forma, depois que seus pais se divorciaram, Nicholas aprendeu a enxergar o lado positivo das coisas e viu que, entre as possibilidades, poderia administrar melhor seu tempo entre eles e, claro, colecionar boas memórias.

Em clima de união, Nicholas convocou a família para o seu casamento, em junho de 2020, com Shameel Kennedy-Hall. Os noivos, que ganharam pounamu (rochas e minerais super valorizados) se casaram na Kumeu Valley Estate, na Nova Zelândia, uma cerimônia realizada com a quarentena findada.

No evento, o padrinho de Nicholas foi ninguém menos que Kita Mean, vencedora da 1° temporada de RuPaul’s Drag Race Down Under. Sim, tivemos drags no recinto, o nosso próximo assunto por aqui, Dragliciosa!

Drag com recheio extra de kiwi

Antes de fazer a metamorfose de músico para drag queen, Nicholas saiu da função de trompetista na Royal New Zealand Navy Band. Estudante universitário, ele trabalhava meio período na Auckland Live, uma empresa de entretenimento.

Certa vez, em 2008, numa confraternização natalina da casa de shows, Nicholas foi montado de drag com o namorado da época. Ele os batizou como Lord e Lady Wigl’it. O nome Anita foi complementado e o sobrenome é um trocadilho com a expressão ‘preciso mexer‘.

Em 2010, Anita Wigl’it passa a operar oficialmente. Na falta de maiores habilidades para maquiagem e outros entraves, ela precisou criar aquele algo a mais para se destacar, acrescentar um agito extra em sua drag.

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Em paralelo, Anita começou sua carreira mais ou menos no mesmo tempo que Kita Mean. Elas se conheceram no Family, afeiçoaram-se e, quando deram por si, já estavam trabalhando juntas. Tess Tickle é uma das pessoas que as apoiaram com chances profissionais.

Cabaré Caluzzi

Juntas, Anita e Kita são donas e administradoras do Cabaré Caluzzi, em Auckland, um local famoso na noite. Blu Hydrangea e The Vixen querem conhecê-lo. Esportistas, atores pornô e outras celebridades já foram lá conferir de perto, viu?

A cargo de informação: o Cabaré Caluzzi tem entre suas fundadoras Courtney Cartier e ela é uma das responsáveis por ele ter se transformado num teatro de jantar. Neste ano ele completa 26 anos de existência.

Fora dos negócios, na televisão elas apresentaram duas temporadas de House of Drag, transmitido pela TVNZ. Sucesso local, infelizmente o programa não foi legendado aqui no Brasil, mas, vamos adiante.

Anita vai para o Canadá e mais

O próximo grande passo de Anita acontece quando, passados 4 anos de carreira, ela troca Auckland pelo Canadá. Sua vitória no Next Top Drag Superstar de Vancouver não me deixa mentir, não.

Rainha kiwi extremamente atraente, ela também venceu o Drag Entertainer do ano em 2013 na mesma cidade. Em seguida ela reaparece, em 2014, como jurada ao lado de Alyssa Edwards.

Em 2016, podemos destacar seu desempenho no Mardi Gras, em Sydney, repetindo o feito em 2019. No campo profissional ainda podemos destacar seu trabalho na Sister Events, de 10 de setembro de 2018 até hoje.

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No mesmo ano ela viajou para a Indonésia objetivando tirar uma pausa, mas, lembre-se, é como Anita mesma diria: “Mirror, mirror on the wall, I am a drag queen after all!”

Kanita

Personalidade de Televisão da Nova Zelândia de 2021, Anita apresenta o podcast Happy Hour, veja só com quem… Kita Mean. “Sou toda pele, ossos e prepúcio” é uma das pérolas que a dupla Kanita soltou no programa.

“Nunca em um milhão de anos eu pensaria que encontraria uma melhor amiga que está exatamente no meu nível infantil!“, relembra no Instagram. Ainda na mesma rede social ela destacou uma pérola espirituosa de ambas.

O repórter pergunta qual conselho elas podem compartilhar com as aspirantes a drag queens. Anita rebate com: “Definitivamente, não siga nossos passos”. Em seguida ela arremata da seguinte forma:

“Eu diria apenas para tentar. Todo mundo começa em algum lugar. Quero dizer, olhe para Kita, ela faz isso há oito anos e ainda parece assim“, disse em 2019.

Sendo assim, de mãos dadas e unhas postiças as ex-juradas viraram concorrentes e, com o perdão da redundância, irmãs, na nova aventura de Anita. E Kita. Delas.

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RuPaul’s Drag Race Down Under temporada 1/29 curiosidades

1°) A frase de entrada de Anita? “It’s time to Wigl’it!”
2°) Icônico, o Snatch Game apareceu cedo na franquia, na semana 2. Anita performou ela, a realeza em forma de pessoa. Não, não estou falando de RuPaul, e sim da Rainha Elizabeth II. Algumas de suas piadas falam por si só:
3°) “Na minha casa temos uma longa tradição de celebrar aniversários. Quando alguém faz 100 anos, eu escrevo uma carta. E quando alguém faz 16 anos, o Príncipe Andrew escreve um texto” (polêmica sobre pedofilia).
4°) Anthony Lehmo Lehmann, apresentador de rádio e comediante, surgiu na internet proclamando-se como o autor da piada, feita por ele no Twitter. No Instagram aconteceu uma conversa com Anita, que prontamente se desculpou e explicou sua ideia original:
5°) “Rainha manda carta para comemorar 100 anos e Príncipe Andrew também comemora aniversários com um doce beijo de 16 anos… na vagina”.
6°) Para virar a página, Anita reiterou que o texto dele fora sugerido por amigos e que ela suspeitava do não ineditismo do material ao fazer sua pesquisa sobre a Rainha. No final essa parte acabou sendo cortada pela BBC britânica. Mas, seguindo no Snatch Game.
7°) “Na verdade, Meghan me ligou no outro dia e disse: ‘Lizzie, qual é o segredo de uma vida longa?’; no que eu falei: ‘Não me chateie e use o cinto de segurança” (uma referência ao acidente de carro fatal que matou a Princesa Diana em 1997).
8°) Em certo momento RuPaul vira para Anita, quero dizer, Rainha Elizabeth II, e pergunta: “Majestade, como você pode dizer que seu namorado está te traindo com uma drag queen, o hálito dele cheira a?”.
9°) Resposta: “Eu escrevi manteiga de amendoim porque eu sempre digo – quem precisa de um homem quando você tem dois corgis [raça de cachorros do País de Gales, da qual a rainha tem 7] e um pote de manteiga de amendoim na geladeira?“.
10°) RuPaul gargalha alto e ela finaliza com: “É compatível?”.
11°) Uma piada, cuja autoria é de outra pessoa, foi devidamente cancelada por ser pesada demais e Anita a excluiu de sua performance: “Uma vez havia uma artista drag na Nova Zelândia e o nome dela era Diana Carcrash”.
12°) Devido ao teor do texto de Anita, a BBC britânica editou diversas partes da performance, como uma em que ela responde Etcetera Etecetera e diz que gostaria que tivessem levado o seu bebê, assim não teria nada a ver com o príncipe Andrew, não mais.
13°) Outro momento que não foi ao ar aconteceu quando Anita falava a respeito de cavalgar pessoas, afirmando para RuPaul que lhe daria um título de cavaleiro se ele desse para ela sua masculinidade.
14°) Finalizando esse tópico: Anita foi a única Rugirl que ganhou apenas críticas positivas neste episódio.
15°) Para a 3° semana competitiva, a musa kiwi teve que escrever letra, gravar seus versos no estúdio e performar no palco principal a faixa Queens Down Under, tudo com o grupo pop de garotas Outback Fake Hoes, composto também por Scarlet Addams, Coco Jumbo e Etecetera Etecetera.
16°) Os versos de Anita: “They call me Wigl’it, I’ll jiggle it, I’ll tickle it. Open up my thighs, look inside and you might see my dick. Don’t call me a ma-a-a-an, my dry ass pussy is serving you gran. I’m known for my comedy, my beats and my melody. Tough as nails, pay my bails, charged with a felony! Toe, toe, hip, hip, boob, boob, tiara; watch my walk, see my smile, hotter than Sahara“.
17°) Na língua portuguesa: “Eles me chamam de Wigl’it, eu vou sacudir, eu vou fazer cócegas. Abra minhas coxas, olhe para dentro e você pode ver meu pau. Não me chame de ho-o-omen, minha buceta de bunda seca está servindo a você avó. Sou conhecida pela minha comédia, minhas batidas e minha melodia. Dura como unhas, pague minhas fianças, acusada de um crime! Dedo, dedo, quadril, quadril, peito, peito, tiara; veja a minha caminhada, veja o meu sorriso, mais quente do que o Saara“.
18°) 8° lugar, Anita Wigl’it foi eliminada por Karen from Finance no episódio 4 em seu único bottom 2.
19°) Elas dublaram pela vida a faixa I Begin to Wonder, de Dannii Minogue.
20°) Anita foi parar entre as piores depois de não agradar com a roupa que fez com materiais não convencionais para o desafio principal. Sua ideia original era modelar servindo Bob Mackie, entretanto, uma das concorrentes lhe disse que parecia um livro queimado. Ela mudou de ideia, usou spray e encarou a categoria.
21°) Ah, Anita já disse que acha que ambas foram terríveis no lip sync pela vida e que vários trechos foram cortados na edição final. Falando nisso: ela sabia que isso aconteceria. O Sashay Away. Sentia.
22°) Ao sair de cena: “Me diga… É muito cedo para falar sobre o All Stars?”.
23°) Na mensagem de despedida escrita com batom no espelho da sala de trabalho: “Para as minhas lindas rainhas, vocês são tudo para mim! Eu vim com três irmãs neozelandesas e parto com toda uma irmandade australiana. Nunca esqueçam da minha boceta de bunda seca. ANita PS te vejo (em dois?) no lixo“.
24°) Anita é Miss Simpatia eleita pelas participantes do elenco, com exceção de Scarlet Addams, que não participou da votação.
25°) Em entrevista com a à imprensa, Anita declarou que ‘não é por quanto tempo você está no programa, mas o que você faz com seu tempo lá‘.
26°) Ela também revelou que as gravações de cada episódio duraram entre 9 e 12 horas.
27°) Aquendar durante muito tempo também foi um desafio durante a temporada.
28°) Em 2017 a avó de Anita viajou para à Nova Zelândia e ganhou uma visita guiada e particular pelo Caluzzi Cabaret. Figura importante, amorosa e gentil para a Rugirl, ela faleceu aproximadamente quando a neta voltou das gravações da temporada inaugural de RuPaul’s Drag Race Down Under em 2021.
29°) Para quem quiser tentar a sorte em futuras temporadas, Anita recomenda assistir as edições anteriores para ter uma noção do que os desafios pedem. Ao pesquisar para participar do programa, ela usou livros e fitas de vídeo para um desafio de costura, algo que já havia acontecido no show. Após tentar para treinar e se preparar melhor, a rainha recomenda não usar livros e fitas de vídeo no seu próprio look.

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Existe vida depois de Drag Race

Obviamente, sem a Anita do passado a Anita do agora não existiria. Não como Anita Wigl’it, aquela que mexe com as estruturas dos locais por onde passa.

É assim desde o princípio, como quando ela julgou um concurso de cães com Jacinda Kate Laurell Ardern, a primeira-ministra da Nova Zelândia, um país onde o parlamento neozelandês baniu, em fevereiro deste ano, a terapia de conversão sexual.

Projeto de lei e um dos destaques da plataforma de Jacinda, ele ganhou aprovação no último dia 15 de fevereiro com maioria de 112 votos a favor e 8 contra. Uma vitória para quem, por exemplo, já viveu a homofobia dentro do cinema com o marido.

Em 2022 Anita quer muito mais do que apenas pronunciar Ômicron da forma certa e com confiança. Ela planeja continuar sem cair na armadilha da pessoa que, convidada para uma White Party, derrapa no dress code e surge como a única vestida de laranja.

Brincadeiras à parte, estamos falando de uma rainha que simplesmente fica feliz no palco, uma performer que ama dublar Gold Finger, de Shirley Bassey, uma de suas paixões ao lado de Patti Lupone.

The Unreachable Star é uma faixa que Anita destaca, ainda mais com a interpretação de Jennifer Hudson ou Cynthia Erivo. E já que o assunto é palco.

Nele ela debutou, em 11 de junho de 2021, o espetáculo solo The Life of a Funny Girl, um evento que – apesar de não aparecerem crianças achando que ela é o Pennywise – injetou gás na drag que sonhava com Michelle Visage falando seu nome.

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Ah, em julho e agosto de 2022 Anita segue turnê com o projeto no Aotearoa, a palavra em língua maori para Nova Zelândia.

Um passo grande para quem fora criada num ambiente dicotômico, com base religiosa de um lado e o mundo fantástico da Disney do outro. No meio-termo Anita chora com filmes românticos medianos. E para por aqui? Não.

Conclusão: ela é a sua drag kiwi preferida

A alma sensível de Anita se estende aos animais. Os gatos Boris e Monty tem a companhia dos cachorros Lockie e Koko, sendo que a última foi adotada em maio de 2020.

Algo que chama atenção porque, em certa ocasião, escalada para fazer O Mágico de Oz com Kita e Trinity Ice, de House of Drag, ela acabou sendo escalada como a Bruxa Má. Imagina se fosse boa, então?

Finalmente, na companhia de Maxi Shield e Kita Mean, Sisters Down Under, Anita emplacou 12 apresentações no célebre Adelaide Fringe, realizado de 18 de fevereiro a 20 de março de 2022.

Anita sonhava há alguns bons anos em poder performar lá, agora que conseguiu, o que ela tem a contar para a base de fãs brasileira de RuPaul’s Drag Race Down Under?

É o que você confere logo abaixo, Dragliciosa, com exclusividade em mais uma entrevista para a sua, a minha, a nossa, Who’s That Queen?

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>  RuPaul’s Drag Race Down Under estreia este ano
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Olá, olá, olá, Anita. Boa tarde! Já se passaram pouco mais de dois anos desde o fim da segunda temporada de House of Drag. O show vai voltar algum dia?
Olá! Espero realmente que um dia haja uma 3ª Temporada! Kita e eu às vezes ouvimos dizer que isso pode acontecer e depois não vai acontecer, quem sabe. Mas uma coisa que eu sei é que esta não é a última vez que vocês me veem em suas telas!

Há quanto tempo você e a Kita Mean têm o Caluzzi?
Kita e eu somos donas do Caluzzi há cinco anos e foram os melhores cinco anos da minha vida!

Em todo esse tempo de existência, qual foi a história mais incomum que vocês duas viveram neste estabelecimento?
A história mais incomum aconteceu antes de sermos donas dela. Um dos primeiros donos era um homem chamado Paul e ele era um grande mulherengo! Ele aparentemente costumava beber álcool dos sapatos dos clientes – hilário e perturbador!

Entrevistei a Rhubarb Rouge para minha coluna, drag que participou da segunda temporada de House of Drag. Você conseguiu aprender alguma coisa sobre o Brasil com ela?
Eu amo Rhubarb Rouge! Infelizmente não pude aprender muito sobre o Brasil com ela, mas vivi muito tempo com colegas de quarto brasileiros e espero visitar a família deles e ver o resto do Brasil um dia em breve!

O que a primeira temporada de RuPaul’s Drag Race Down Under te ensinou sobre você e sua drag?
Estar em RuPaul’s Drag Race Down Under me ensinou a ter mais confiança em ser minha própria pessoa especial e única – você não precisa parecer e ser como todo mundo.

Em que momentos sua drag evoluiu depois de participar do programa?
Gosto de pensar que sou a mesma depois de Drag Race, mas espero que minha maquiagem esteja um pouco melhor agora, haha!

Você tocou trompete na marinha. Quando começou seu interesse por este instrumento? 
Eu toquei! Comecei a aprender trompete há 15 anos e a música sempre foi uma parte tão importante da minha vida.

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Assim como muitas Rugirls, você também planeja lançar um single?

Eu não tenho nenhum plano de lançar um single neste palco mas eu tenho uma agenda de concertos muito emocionante de drag orquestra neste ano!

Se você pudesse formar um grupo pop de garotas com mais quatro drag queens, quem você escolheria e por qual razão?
Bianca del Rio, BenDeLaCreme, Jinx Monsoon, Kita Mean – porque eu amo essas artistas!

Qual será o nome do grupo?
Eu nos chamaria de “Tip Me!”

Qual ícone australiano/neozelandês merece ser homenageado em uma passarela ou desafio principal na segunda temporada de RuPaul’s Drag Race Down Under?
Oooo, ótima pergunta! Eu teria que dizer a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern – ela é uma pessoa incrível e seus avós vieram ao meu show!

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Para finalizarmos: uma parte considerável da base de fãs brasileira infelizmente desaprovou a edição inaugural de RuPaul’s Drag Race Down Under. Algumas das razões são: o retorno injustificado de Art Simone e sua chegada a final, bem como as controvérsias envolvendo Scarlet Addams, por exemplo. Qual é a sua opinião sobre isso?
Drag Race Down Under foi perfeitamente imperfeito! Acho que é errado desacreditar uma temporada inteira quando tantas coisas boas aconteceram também. No geral, achei muito divertido, mas devo dizer que Anita Wigl’it deveria ter vencido – espere, eu disse isso em voz alta!!

Visite o site de Anita e siga a artista em seu Facebook e página, Twitter e Instagram.

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Para ler outras entrevistas exclusivas da Who’s That Queen clique aqui.

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