Chegamos na reta final de RuPaul’s Drag Race S13 com um top 4 poderoso. Então é chegada a hora de avaliarmos o desempenho das rainhas finalistas.
E aí, Rosé merece vencer?
A terceira vitória de Rosé era exatamente o que ela precisava para se manter competitiva na final. Durante toda a temporada, ela se sentiu como uma competidora sólida, mas decididamente atrás das garotas de L.A. (Gottmik e Symone) em termos de igualdade de vitórias. Então no 13º episódio, a rainha continuou a mostrar aos jurados o quão mais relaxada e acessível estava, ela arrasou no desafio de atuação para compensar sua derrota no primeiro e entregou um de seus looks mais fortes da temporada acertando em cheio todas as críticas anteriores de Michelle sobre sua pegada fashion.
O maior obstáculo de Rosé neste momento é não defender a vitória – como Gottmik observou em um confessionário, Rosé é uma ameaça real para levar para casa a coroa. Ela venceu três desafios, se saiu bem em vários outros e a única vez em que teve problemas para dublar foi no desafio de makeover em duplas.
Não, seu maior problema é que, de todos que sobraram, ela é a dubladora mais fraca ou a segunda mais fraca do grupo. Estatisticamente, ela é absolutamente a mais fraca, tendo perdido ambas as dublagens que fez (contra Olivia e Denali). Gottmik dublou apenas na estréia, no entanto, e venceu a fraca competição de Utica. Mas Utica também parecia uma dubladora sem brilho, e então acabou se revelando uma ‘lipsync assassin’ ao final da temporada. Gottmik poderia nos surpreender da mesma forma. E se isso acontecer em um formato de torneio de lipsync for the crown tradicional, Rosé pode não ter ninguém que ela possa bater entre as finalistas.
O que Rosé precisa é de um final condizente com seus talentos. Se o elemento da última temporada continuar, uma performance drag personalizada, talvez ela tem uma chance real. Ela demonstrou um tremendo senso de profissionalismo e criatividade nesta temporada, e eu confio nela para apresentar um desempenho final que seja ambicioso e divertido na mesma medida. Se ela apenas tiver que dublar contra sua concorrência, tenho dúvidas. Mas isso é o que é empolgante neste jogo final: tudo pode acontecer! E com essas cinco semanas finais fortes, Rosé mostrou que está tão disposta a vencer quanto qualquer uma.
Aí chegamos no RuMix, e por toda a conversa sobre Rosé “baixar a guarda” neste episódio, eu sinto que isso foi realmente um passo atrás para ela nesse aspecto. Ela falou sobre como sua conversa “Inside Drag Race” foi casual com Ru e Michelle Visage, mas foi facilmente a mais formal das quatro. Kandy e Gottmik fofocaram e riram com as juradas, enquanto Symone foi pessoal e emocional. Com a final à vista, parecia que Rosé recuou um pouco para sua zona de conforto profissional.
Existem duas maneiras de ler isso. Um: o investimento do programa em nos vender a história de “Casual Rosé” indica que eles querem manter sua edição vencedora viva até o final. Dois: na verdade, é uma preparação para uma potencial corrida no All Stars – tendo aprendido a se soltar um pouco em sua primeira temporada, Rosé volta mais pronta para competir do que nunca. E a julgar pelas edições de Gottmik e Symone, estou inclinado para a última opção. Enquanto as dois estão tendo momentos emocionais com Ru, além de muitas brincadeiras divertidas (especialmente Gottmik), Rosé está recebendo mais respeito.