Conforme nos preparamos para acompanhar a nova temporada de RuPaul’s Drag Race, podemos conhecer um pouco mais das rainhas de seu elenco, seja nas redes sociais, Meet The Queens ou entrevistas que elas tem concedido por aí. Então em nosso “ESQUENTA DA S13” é hora de conferir a entrevista de Utica para a EW.
#DragRaceRuveal S13: e vamos de conceito??? @QueenUtica pode entrar! 👑 #DragRace pic.twitter.com/7h6YvCJTqp
— draglicious.com.br (@dragliciouz) December 9, 2020
A câmera em seu iPad capta uma imagem de Utica Queen de um ângulo baixo, enquadrando seu rosto delicadamente na frente de uma luz circular no teto que poderia passar por chifres de diabo ou auréola. “Minhas sobrancelhas me fazem parecer um pouco zangada”, ela diz sobre sua maquiagem parcialmente finalizada, embalando seu corpo com braçosse agitando no ar, mal conseguindo conter sua excitação. “Mas eu realmente não sou”.
Pouco depois, Utica explica que adora se apresentar para crianças, em bibliotecas, brunches, em qualquer lugar que elas assistam. Ela também se orgulha de um número particularmente perturbador em que se veste como uma almofada humana de alfinetes de retalhos, enfia uma lança gigante em um coração de lã e morre no palco (para os adultos, veja bem).
“Um show típico de Utica é muito etéreo, cheio de maravilhas. Eu tento o meu melhor para tirar as pessoas deste mundo por pelo menos alguns minutos e colocá-las no meu, e eles são uma mistura de super insanos ou às vezes são realmente assustadores”, diz a artista, frequentemente se referindo a si mesma como um “ser” condutor (ela é um “ser cristão”, um “ser alto” e possui “habilidades especiais de ser”) em vários pontos durante nossa conversa.
“Eu crio uma instalação de arte no palco e seguro o público pelas bolas apenas ficando lá e entregando emoção e drama [baixa a voz para um registro satânico]”.
Em essência, parece que Utica pode ser muitas pessoas diferentes em qualquer momento, embrulhada em um pacote não ortodoxo (sim, ela é a “rainha conceitual” desta temporada, caso você não tenha adivinhado) que ela é capaz de se adaptar a públicos diversos.
“Eu sou uma rainha infantil, cuido de muitas crianças, faço programas infantis… Tento espalhar o máximo de amor e elogio que posso. Eu fui um conselheiro de acampamento de verão por um super minuto, eu amo crianças. Acho que elas merecem um pouco de magia, e drag queens são alguns dos principais criadores da magia na comunidade LGBT”.