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Who’s That Queen? La Yoyi

ENTREVISTA EXCLUSIVA: Foi aqui que pediram por um top five? La Yoyi, drag chilena, quinto lugar na S1 de The Switch Drag Race, é a minha entrevistada da vez e conta, inclusive, porque o show foi cancelado.

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🕓 11 min de leitura

Há pouco mais de cinco anos, no dia oito de outubro de 2015, o Chile ganhava sua versão de RuPaul’s Drag Race com a estreia, no canal Mega, de “The Switch Drag Race: El Arte Del Transformismo”.

Sim, a América do Sul foi a primeira região do mundo a ter uma versão da competição americana pra chamar de sua, entretanto, diferente do programa original, aqui o foco é o canto. O que nos leva a uma das 17 drags do elenco em particular: La YoYi.

“Sou uma drag queen cuja grande particularidade ou força artística é ser cantora e meu grande sonho é poder me tornar conhecida como drag CANTORA na América Latina. Aqui no Chile sou conhecida como cantora, obrigada”. E complementa: “Quero poder cruzar as fronteiras do meu país e que as comunidades LGBTQIA+ de outros países possam me conhecer e ouvir minha música”, afirma.

Estas falas, de Cristian Leonardo Sanhueza Briones, 44 anos, o chileno de Santiago por trás da La Yoyi, não impressionam quem o acompanhou no reality show: dele saiu com um honroso quinto lugar e o feito de aparecer em todos os 24 episódios da temporada. Nada mal para quem, à época, só contava com dois anos de experiência como drag.

“The Switch foi definitivamente um antes e um depois na evolução da minha personagem. Eu entrei sendo esta personagem drag mais cômica, de imagem bem pitoresca ou circense e dentro do jogo do The Switch, foi proposto a mim mudar ou evoluir e eu estive disposta a jogar o jogo e definitivamente me ajudou no que hoje eu tenho construído da La Yoyi enquanto imagem, espetáculo e projeção da minha drag. É uma coisa de ver uma imagem da Yoyi antes do The Switch e o que é hoje La Yoyi”, analisa.

De lá pra cá, La Yoyi conta com sete anos de carreira, carreira esta na qual atua, canta e, claro, faz transformismo. Dentro do universo artístico, um de seus grandes objetivos é poder conquistar o público heterossexual e quebrar o estigma de ser “apenas” um artista para a comunidade LGBTQIA+, sendo reconhecido pela sociedade em geral:

“Acho que esse é o grande trabalho dos artistas LGBTQIA+. Devemos desenvolver e conseguir conquistar o mundo e alcançar a sociedade que ainda luta para sensibilizar, simpatizar e nos aceitar”, pontua.

E é pensando exatamente desta forma que recebi, com muito carinho, via WhatsApp, o link de um vídeo de La Yoyi no qual ela faz um cover de “La Ocasión Para Amarnos”, da cantora e atriz mexicana Daniela Romo. Neste momento retomamos a entrevista disponibilizada logo abaixo. Espero que, ao lê-la, você tenha o mesmo prazer que eu tive ao fazê-la.

Eu percebi, como ouvinte regular que sou do Spotify, que só há uma música sua por lá, o mais recente single, La Roba Maridos, escrita por Papo Torres, que eu amo. Como é a sua relação com aplicativos de música como Spotify e YouTube?

Sim, La Roba Maridos eu gravei muito recentemente e em plataformas como Spotify eu sempre peço ajuda, no YouTube eu já tenho mais manejo. Tenho algumas músicas minhas que eu gravei anos atrás quando estava começando no transformismo e comecei a gravar minhas primeiras músicas como drag cantora, como esta de Mónica Naranjo. Este vídeo eu gravei antes de entrar no programa The Switch do canal Mega.

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Você precisa ser uma artista verificada no Spotify, com o selo azul de verificação, sabe? Assim como no Instagram, este selo oferece ferramentas que ajudam a impulsionar a música e, por sinal, conseguir mais ouvintes mensalmente.

O que acontece é que infelizmente não sei muito sobre essas questões e não tenho ninguém que possa me ajudar a impulsionar minha carreira musical como cantora nessas plataformas. Creio que isso igualmente é um fator importante que reduz nossas possibilidades de exportação, porque, ao não existir muito apoio de produtores ou especialistas profissionais, no final, tudo que se faz decorre da paixão pela arte e da convicção pessoal, mas é preciso talvez no meu país ou na América Latina, profissionais que impulsionem ou produzam a carreira artística das drags.

Falando nisso: a sua persona drag, inclusive na estética, mudou bastante com o tempo.

Eu comecei a fazer a La Yoyi como uma drag mais cômica, fisicamente eu era mais gordinho e aproveitei para fazer da minha personagem uma drag 100% cômica e isso me fez gravar um disco com canções escritas por mim, onde suas letras jogam com a malandragem e a música com dança e entretenimento. Aqui envio um exemplo de como foi meu início como drag no Chile, cuja imagem é muito diferente da que La Yoyi é hoje.

Fiz uma playlist no YouTube com todos os seus vídeos oficiais que encontrei e, no meio deles, achei este video.

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Este último vídeo é uma música que escrevi e foi o tema principal de uma série intitulada ATRAPADA onde fui protagonista e que está no YouTube no Canal Equinoxio. É uma série de 24 capítulos. Por profissão sou ator, estudei teatro no Chile e em meu trabalho, no processo de construção da personagem “Yoyi”, sempre busquei fundir música e atuação ou interpretação.

The Switch Drag Race. Como você foi parar neste programa? Você o considera uma virada de jogo na sua carreira? Mantém contato com suas colegas de elenco? De 17 pessoas, você ficou em quinto lugar. Não é pouco. Parabéns!

Eu fui uma das drags que a produção pensou que sairia do programa dentro das duas primeiras semanas, isso porque minha personagem não estava tão incerta dentro do mundo drag, sim, mas bem no mundo do teatro e acreditaram que essa falta de experiência poderia jogar contra, porém, não sabiam que tinha uma carta na manga, simplesmente a mais importante para o The Switch: La YoYi era cantora, então, isso fez com que em cada competição de canto ou eliminação, La Yoyi ganhasse todas as competições, estando nos 24 capítulos e entre as cinco finalistas do The Switch Chile. Foi uma grande experiência, aprendi muito e me ensinou a crescer e ser a drag que hoje sou e quero seguir desenvolvendo em minha carreira. Eu sou uma das transformistas que soube como obter benefícios do The Switch até a atualidade, me permitindo trabalhar e abrir cenários e locais de trabalho que até hoje mantenho (bom, agora com a pandemia estamos em casa), porém, sou uma das transformistas, junto a Botota [Fox], Luz Violeta, que creio temos seguido atuais, apesar do tempo que já se passou desde que o programa saiu do ar na TV. Tenho contato com algumas, não mais de quatro, porque, de verdade, das outras não sei onde estão hoje.

Como foi o seu encontro com a música “La Roba Maridos”, seu novo single? Virá videoclipe?

Sobre La Roba Maridos: é uma música que não é de minha autoria, porém, sim, a escutei e gostei para querer cantar ela e gravar uma versão com Yoyi. É um tema com ritmo sonoro muito da América Central e que obviamente me permite chegar com La Yoyi ao ouvido musical de países como Colômbia, Venezuela e outros países centro-americanos que gostam desses ritmos sonoros. E o vídeo musical de La Roba Maridos virá logo.

Participaria de RuPaul’s Drag Race?

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Eu participaria feliz de RuPaul’s Drag Race. Não sei se eles conhecem o meu trabalho ou os produtores me viram, eu espero que sim porque teriam uma participante drag igualmente divertida, multifacetada, atriz e cantora.

Acho que sua temporada foi bem-sucedida no geral. Stephanie Fox está no MasterChef Celebrity Chile e tem 855 mil seguidores no Instagram. Fernanda Brown, uma linda mulher trans, Sofia Camará, Luz Violeta, você. Era um time muito bom.

Sim, acredito que a produção do programa The Switch soube selecionar muito bem as participantes, todas bem diferentes umas das outras, porém, poucas souberam se manter atuais.

Qual foi o momento, como cantora, quando você olhou para o público e, depois de ser aplaudida, você pensou pela primeira vez na sua vida: “Caramba, eu sou uma cantora?”

Sua última pergunta me toca a alma porque para mim cantar é algo que faço desde criança e que estava consciente do instrumento da minha voz. Quando cantava na igreja, eu sempre, toda minha vida de menino e adolescente, cantei música cristã, eu sou cristão, creio muito em Deus, e mais: minha maior experiência no canto eu tive cantando para Deus e isso preenche meu coração sempre. Com o passar dos anos e meu reconhecimento pessoal me fizeram, primeiramente, aceitar quem sou eu e que, apesar de tudo, não tinha necessidade de renegar a Deus por ser quem hoje sentia que era (isso quando assumi minha homossexualidade), então, chegou um momento onde disse: quero seguir cantando, porém, através das minhas canções levar alegria as pessoas, porque entregando alegria ao público significava que eu ainda era um ser feliz, pleno e livre. Isso que te conto poderia dar para muito mais, mas é uma breve explicação.

Eu amo muito, muito, muito saber de tudo isso. Você realmente fez e passou por bastante coisas.

Me vejo nos vídeos e é uma Yoyi tão, mas tão, tão diferente do que é hoje, mas bem, foi assim que começou ou nasceu essa charmosa personagem drag que se chama Yoyi. Um pouco descuidada no penteado, não tão perfeitamente maquiada e vestida muito circense. Na realidade, La Yoyi no seu começo sempre foi muito drag, o que para o Chile não era muito chamativo para a comunidade, já que aqui no meu país gostam muito mais das transformistas do que das drags.

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Aproveitando que você mencionou: qual a diferença de drag para transformista? Como é a cena drag chilena?

Olha, o transformismo, amo, e o drag, creio que hoje estão entendendo como um só, porém, penso que é a raiz da influência de RuPaul’s Drag Race. Antes disso no Chile sempre o transformismo teve o privilégio do público e da comunidade. O que eu quero dizer com isso é que o público gosta de ver uma personagem muito feminina, o mais próximo de uma mulher em todos os sentidos: beleza, estética, voz, elegância, etc. O transformista é igual uma mulher, exemplo disso mesmo é o programa The Switch 1, onde as personagens distintas ou extravagantes (mais drag), não tinham muitos espaços de desenvolvimento, o que definitivamente, para o público, eles não gostavam mais do que as transformistas e isso aconteceu comigo no início com a La Yoyi, porque eu era mais drag e minha maquiagem era expressionista, roupas e elementos muito fora do comum, então, isso provocava muito ruído a princípio no público e tinha gente que não gostava, porque estão mais acostumados no Chile a ver no transformismo a imagem perfeita e bela de uma mulher. Acho que isso está mudando, mas não 100%.

Mas isso não seria uma prova de que o povo chileno é conservador? Afinal, há muitas estéticas drag. O que você acha dessa diversidade?

Estou de acordo com a diversidade do drag. Pessoalmente eu gosto mesmo. Minha proposta foi muito drag no começo, porém, creio que o Chile é um país que está em processo de aceitação em muitas áreas. É um país sociologicamente muito tradicional e a comunidade LGBTQIA+ não desconhece esse estudo! Custa aceitar o diferente, é meio estranho, mas é assim.

Mudando de assunto: você conhece algum cantor ou cantora brasileira? Com quem gostaria de gravar?

Cantoras brasileiros, sim, eu gosto muito da música brasileira, gosto muito de Leandro & Leonardo, Alexandre Pires, Gusttavo Lima. Eu amaria gravar com um cantor brasileiro.

Os grupos pops de garotas voltaram com tudo através de RuPaul’s Drag Race. Se você pudesse formar um com mais quatro drag queens, quem você elegeria e por qual motivo?

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Eu gostaria de fazer o grupo ou ter a oportunidade de cantar ou trabalhar com Pavel Arambula (México), Kika Lorace (Espanha), La Prohibida (Espanha), Pabllo Vittar (Brasil) e Leona Winter (França).

Esse grupo me parece sensacional. Conheço e apoio o trabalho de todas elas. Pabllo é rainha, dona do Brasil e de todas as gays brasileiras.

Escolho elas porque são, e me incluo, drags cantoras. Para mim estamos dentro das melhores drags cantoras.

Fico sem fôlego e meus olhos se enchem de lágrimas quando assisto essa performance matadora da Leona Wynter no The Voice França.

Sim, eu gosto da Leona. Nos vimos no Chile em um evento e ela me disse: “Você é a Yoyi”, e eu disse: “Sim”, aí me dei conta e disse a mim mesma que ela viu o The Switch 1 e obviamente porque sabia que eu, igualmente, cantava.

 

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Como é ser um homem gay cisgênero que faz drag/transformismo no Chile?

Olha, vou te responder da minha experiência, já que estou segura que existem diferentes realidades e casos. Eu pessoalmente nunca vivi discriminação ou, pelo menos, não que a tenha sentido a ponto de afetar o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Com respeito ao trabalho como drag, tampouco a vivi e, talvez, no meu caso, por ter aparecido em um programa de televisão, te faz um personagem conhecido, o que facilita que as pessoas te amem e, ao final, terminem te adorando ou admirando seu trabalho. Nem senti discriminação por esse trabalho e por questão de segurança eu cada vez que saio para trabalhar para algum evento ou local, vou em veículo particular, portanto, também não me exponho a situações que obviamente possam ser de risco. Com respeito a resistência e política social que atualmente se instala no Chile, creio que é cada vez mais tolerante. The Switch igualmente abriu uma grande porta de diálogo na sociedade e famílias chilenas, permitindo sensibilizar com respeito a arte drag, mas também referente à comunidade homossexual. Obviamente existem setores que ainda custam aceitar e serem respeitosos com a diversidade, porém, isso acontece não só nesse campo como em vários outros que, socialmente, no Chile, estão sendo instalados ou entrando no debate público. Eu sou bem confrontador se vejo ou escuto discriminação ou homofobia. Enfrento sem medo esses abusos e os defendo, mas não vivi uma situação que me faça enfrentar pessoalmente esse tipo de violência.

Fico feliz de saber que você nunca sofreu homofobia. Aqui no Brasil o presidente é fascista, odeia pessoas negras, gordas, trans, homossexuais, enfim, ele trabalha contra a diversidade. Para os jovens LGBTQIA+ brasileiros em risco, qual mensagem você gostaria de repassar?

Acredito que lamentavelmente o Brasil tem um presidente carente de humanidade, bom senso e respeito pela sua gente. Quando você passa a levar uma pessoa em suas diferenças, crenças, gostos, ideologias, etc, é porque jamais se preparou para trabalhar em prol do bem-estar do seu povo, se colocando no lugar do outro. O senhor Bolsonaro hoje está causando um dano profundo ao Brasil. Líderes como ele atualmente não podem liderar um país. E isso eu falo não só pelo Brasil, mas sim pelos outros países também, inclusive o Chile. O planeta, a natureza, a vida, o espaço, estão falando com a gente, por isso mesmo o mundo precisa de líderes sensíveis a todo o sobrenatural que está acontecendo e que nos coloca em alerta.

Preciso saber sobre seu vídeo no YouTube onde você aparece gravando o que seria seu novo álbum. Esse é o disco que você falou antes ou outro?

Ah, esse vídeo foi gravando meu primeiro disco como Yoyi, chamado Te Gusta Poco, com oito faixas, todas dançantes e com músicas divertidas, travessuras. Um disco que gravei oito anos atrás e que tenho canções lá como por exemplo: El Chiquitín, Te Gusta Poco, Cucharita Bailar, Mi Vecino, El Beso de Tu Boca, La Terremoto, entre outras.

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Uma canção que você sonha cantar, mas ainda não cantou. Por qual motivo?

Uma das canções que gravarei e quero lançar é o tema da cantora mexicana Yuri, “La Maldita Primavera”. É uma canção que eu interpreto muito aqui no Chile. Me conhecem bastante com essa música, mas nunca a gravei e espero gravar ela, porém, em uma nova versão musical da Yoyi para o mundo.

Há quanto tempo você faz drag? Desde que começou, imaginava que tudo isso aconteceria?

Faço drag aproximadamente há sete anos e nunca imaginei o que aconteceria com La Yoyi. E mais: La Yoyi eu criei em uma obra de teatro que eu escrevi e dirigi no meu país com atores bem reconhecidos e sendo La Yoyi uma personagem incerta em uma história e obra de teatro (um mundo fechado), adquiriu vida própria e saiu da obra, se apropriando de sua história e convicta sobre ser o que sempre quis ser, querer conquistar e conseguir a vida.

Incrível saber de tudo isso. Entendi exatamente como a sua persona drag nasceu e cresceu.

Sim, La Yoyi nasceu em uma peça de teatro sendo uma personagem (travesti) de população de baixa renda, em risco social e sem oportunidades de igualdade social, porém, esses fatores não foram obstáculos para que La Yoyi, dentro do contexto da obra, não busque alcançar seus sonhos e sair da pobreza e romper com padrões de discriminação e desigualdade social. Isso eu gosto muito da La Yoyi como personagem, sinto que é uma lutadora, uma guerreira que resistiu à vida e conseguiu chegar onde está porque é corajosa, perseverante e tem talento.

Infelizmente, depois de duas temporadas, The Switch Drag Race foi cancelado. Qual a sua opinião sobre?

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Eu entendo que o programa The Switch não continuou porque, lamentavelmente, e aqui reafirmo o que você comentou em uma pergunta anterior: o Chile ainda é um país adolescente em muitos temas e áreas. O Chile custa a aceitar o diferente, o que escapa da regra comum. Somos uma sociedade bem covarde, medrosa, com medo e muitos, muitos preconceitos, por isso mesmo o programa The Switch, apesar da sua fatura de produção, uma estrela em horário premiado, com audiência alta dos telespectadores, não teve o apoio dos empresários, o que fez com o que programa não tivesse patrocinadores e isso claramente era um problema para o canal e a produção.

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Que triste saber de tudo isso sobre o The Switch. Ainda sonho com uma terceira temporada, mesmo que as possibilidades sejam remotas. Para finalizarmos: quais são os seus três momentos favoritos no The Switch? Aqueles que você considera os melhores?

O primeiro é quando cantei junto ao cantor chileno José Alfredo Fuentes, em uma competição de canto. O segundo é quando cantei com mariachis ao vivo em uma das galas de canto e o outro foi quando fui eliminada do The Switch. Saí dali pensando em toda a história que eu vivi e que me fez mostrar ao mundo algo de mim que, até antes dessa experiência, era só meu.

Siga La Yoyi em suas redes: Instagram e YouTube.

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