Landon Cider foi a grande revolução da terceira temporada de Dragula. Além de ser uma das primeiras mulheres cis a participar do show, sua arte é inédita neste tipo de competição, pois Landon é um Drag King.
Antes da temporada estrear muitos se perguntaram como seria a dinâmica de um rei no meio de tantas rainhas: seria possível avaliar da mesma forma? Embora a proposta de um rei seja evocar a masculinidade todos os elementos drags tradicionais estão ali: maquiagem, tuck, enchimento, peruca. Então Sim, a resposta para a pergunta anterior já tivemos nos primeiros minutos da S3, quando vimos Landon em toda sua glória comendo aranhas vivas sem hesitar.
Dali em diante assistimos semana após semana a ascensão de Landon. Depois de sua primeira vitória ficou evidente que o rei estava em outro patamar no jogo, praticamente sem competição a sua altura. Claro que nem tudo foram flores e tivemos alguns tropeços no caminho, tipo o look de tritão que achei bem ruim, ainda assim não foi algo que queimasse o histórico do king.
Outro triunfo de Cider é seu carisma arrebatador quando desmontado. Não tem como não se encantar pela calmaria do seu modo de falar e agir, que nos traz paz e serenidade instantaneamente. (Eu amaria ficar horas conversando e rindo com Landon).
O rei também é um mestre na arte de resolver conflitos. Todas as tretas da temporada que Landon presenciou, ele tentou resolver da melhor forma possível, de forma educada e sem alimentar mais desavenças.
Após a eliminação de Hollow, mesmo as queens dizendo que Eve exagerou na sua reação às críticas, Cider saiu em defesa da sister, falando como tal conduta ativista e barulhenta faz parte da arte de Hollow e que por isso ela deveria ser respeitada e compreendida. Em outro momento, ao falar de sua mãe, Landon se emocionou e ficou evidente como essa relação o ajudou a moldar o rei que adoramos assistir.