Oddly and oddly enough: Yvie chega na competição virando mesas e nossas cabeças. A queen sem medo algum do estranho serviu looks inesperados e fora do padrão fishy do programa. Oddly também levantou discussões importantes durante o show e lutou contra sua síndrome de Ehlers Danlos, mostrando a dor de saber que um dia poderá perder parte de sua mobilidade.
“Move over ladies, this race just took an odd turn.”
Yvie quebrou barreiras durante a 11ª temporada trazendo diferente silhuetas, usando de artifícios não convencionais, atuando com sua personalidade psicótica e não tendo medo de mostrar quem realmente é. O estranho de Oddly é de certa forma original, sem intenção de ser algo high fashion ou exatamente polido e por isso trouxe vida a competição. Uma drag queen mostrando seu estilo com os elementos que ela possuía foi super autêntico e a principal razão da legião de fãs conquistadas por ela.
A grande discussão levantada pela trajetória de Yvie no programa foi a constante cobrança dos jurados para que ela trouxesse algo fashion para a passarela, cobrar versatilidade é algo comum em concursos e principalmente dentro dessa competição, mas o que acontece quando esse elemento não faz parte do universo de certo artista? No final das contas a queen mostrou seu lado fashionista porém mesclou com seu estilo próprio, esse foi um dos pontos altos de sua participação no programa: ser fiel à sua arte.
A drag do Colorado convive com a síndrome de Ehlers Danlos, uma doença ligada a produção de colágeno, e mostrou várias vezes durante o show como sua vida é cheia de obstáculos, como quando fraturou seu tornozelo no desafio das olimpíadas. Esse acontecimento foi o suficiente para ter sua participação contestada por Silky.