Ontem no Oscar Moonlight fez história ao se tornar o primeiro filme LGBT e segundo filme protagonizado por negros a vencer na categoria de Melhor Filme.
O longa-metragem de uma produtora independente e de baixo orçamento é sobre a hipermasculinização do homem negro e homofobia. Coisas que nós LGBTs entendemos muito bem.
A obra vai além do rótulo “filme gay”, pois trata de questões sensíveis a negritude e as opressões que pessoas negras sofrem tradicionalmente em nossa sociedade.
Chiron é uma criança que cresce em meio a uma comunidade que o persegue por não estar dentro dos padrões de masculinidade impostas socialmente, a realidade de muitos LGBTs. Sendo assim conforme cresce se afasta de tal identidade por não vê-la como algo positivo, seja no âmbito sexual ou afetuoso. Dessa forma, a fim de evitar a homofobia que o cerca, Chiro encontra na violência uma saída para se “tornar o homem ideal” que é viril, bruto e sem sentimentos.