Sejamos claros e sinceros: ser eliminado de um reality show é aquele tipo de experiência difícil de digerir, imagine, então, quando isso acontece e o Ruverso não permite nem ao menos que você se despeça do público sozinho. É, caro leitor, a vida da drag queen não é um mar de paetês e strass, não.
Desde que o Sashay Away fora inventado, uma maldição ronda RuPaul’s Drag Race e, claro, como a dominação é mundial, com as franquias do programa da supermodelo do mundo não seria diferente, não é?
A história toda começa na primeira temporada de Drag Race Thailand, a única versão internacional desta competição acometida pelo medo do que convém chamar de Sashay Away duplo.
O marco inicial fica a cargo de JAJA e Petchra. Eliminadas no episódio seis após dublarem uma música tailandesa de Suda Chuenban, acabaram se despedindo do jogo estreando o formato de lip sync pela vida onde duas rainhas recebem o convite nada amigável para arrumarem suas coisas e irem embora.
O curioso sobre estas Rugirls é o seguinte. Cada uma delas venceu um desafio e não resistiram a segunda vez entre as duas piores, além de registrarem um histórico competitivo idêntico.
Em seguida, na segunda temporada, Kana Warrior e Maya B’Haro se encarregam de renovar a maldição ao protagonizarem um bottom dois que teve como consequência ambas lutando pela sua permanência em Drag Race, mais uma vez ao som de música típica da Tailândia, desta vez Suprit Suddet, de Mai Charoenpura.
Kana e Maya não resistiram à prova de fogo e saíram do programa, com seus Sashay Away a tiracolo, no episódio cinco. A cargo de contextualização: Kana ia para sua terceira vez consecutiva dublando. Maya, vencedora de um desafio, dublou uma vez e foi direto para casa.