Conforme nos preparamos para acompanhar a nova temporada de RuPaul’s Drag Race, podemos conhecer um pouco mais das rainhas de seu elenco, seja nas redes sociais, Meet The Queens ou entrevistas que elas tem concedido por aí. Então em nosso “ESQUENTA DA S13” é hora de conferir a entrevista de Tamisha Iman para a EW.
#DragRaceRuveal S13: direto de Atlanta, Tamisha Iman 👑#DragRacepic.twitter.com/vIDUGgj6pq
— draglicious.com.br (@dragliciouz) December 9, 2020
MOTHA HAS ARRIVED [a mãe chegou]! E Tamisha Iman é uma matriarca como nenhuma outra rainha de Drag Race antes dela. Uma veterana de 30 anos do circuito sul dos Concursos drag, ela é a competidora mais experiente deste ano. Mas a palavra “mãe” é mais literal – e significativa – para a lenda de Atlanta e sobrevivente do câncer, vai além de um significado de respeito e domínio. Com muitos filhos – alguns biológicos de sua própria carne e sangue, além dos 78 filhos escolhidos que ela adotou em sua família para continuar o legado da drag house da Dinastia Iman, esta lenda praticamente moldou uma geração georgiana inteira com brilho e elegância.
Ao contrário da maioria das líderes coroados, no entanto, Iman não nasceu em uma família real. Ela se descreve mais jovem como uma “desajustada”, uma adolescente “impressionável” que saiu de casa muito cedo e redefiniu os valores familiares para si mesma enquanto se esforçava para trabalhar como artista. Ela saiu do armário depois de ter seus próprios filhos, redirecionou seus sonhos de Hollywood para ter sucesso como uma artista na comunidade queer e começou a aceitar jovens LGBTs como um meio de dar propósito e direção às crianças, 53 vivos e 25 já falecidos, – que foram rejeitadas por famílias que não entendiam suas identidades.
Tamisha declara cheia de orgulho:
“Eu mostrei a todos os desajustados como ganhar a vida. Garanti que meus filhos fossem para a escola, fossem para a faculdade, conseguissem bons empregos… as pessoas não sabiam como se conectar com seus filhos gays, eu era capaz de preencher essa lacuna e permitir que os pais vissem seus filhos de uma maneira diferente em vez de apenas vê-los como um indivíduo gay. A dinastia ainda está crescendo e estou muito orgulhosa dela. Quando você fala em meu nome, você conhece minha história, você sabe que eu não apenas ‘passei’ por situações, eu superei e trouxe a comunidade comigo”.
Como um ícone de concurso drag, contrariar a norma não foi tão bem recebido. Uma carreira prolífica repleta de títulos e admiração conquistada deu poder a seu nome, mas seus caminhos renegados a tornaram uma “rejeitada” entre a velha guarda quando ela enfrentou as injustiças percebidas no sistema de concurso e teve um hiato de 10 anos na cena. Ela finalmente fez um grande retorno em fevereiro de 2020, usando uma vassoura de penas para literalmente varrer o palco para “Gimme Dat” de Ciara.
https://youtu.be/rv3qB_F4ZFE