Conforme nos preparamos para acompanhar a nova temporada de RuPaul’s Drag Race, podemos conhecer um pouco mais das rainhas de seu elenco, seja nas redes sociais, Meet The Queens ou entrevistas que elas tem concedido por aí. Então em nosso “ESQUENTA DA S13” é hora de conferir a entrevista de Tina Burner para a EW.
#DragRaceRuveal S13: mais uma rainha de NY, Tina Burner 👑 #DragRacepic.twitter.com/eq80qiyrPc
— draglicious.com.br (@dragliciouz) December 9, 2020
Tina Burner é o tipo de rainha da comédia que pode transformar qualquer coisa em piada. “Eu tenho 1,93m desmontada, então eu tenho esses caules” ela murmura durante nossa entrevista, recitando informações estatísticas triviais que efetivamente eliminam sua ilusão feminina. “Isso te excita?”
Além de seu passado de atleta (ela costumava jogar flag football e hóquei no gelo), há muito mais para se animar quando se trata deste cartão postal da cidade de Nova York, que admite que “fez o teste [para Drag Race] mais do que fez sexo na minha vida”. O clímax de sua busca a trouxe direto para a porta do caos: se preparando para a competição de drag mais famosa do mundo em meio a uma pandemia global.
“Quando comecei a fazer drag no passado contra agora, é uma luz tão diferente, é tão comercial e popular, está em todas as casas na América. Joguei hóquei no gelo, mas queria ser patinador artístico. Joguei futebol de bandeira quando queria ser uma malabarista de bastão. Eu não tive essas oportunidades. Agora, é incrível ver a aceitação. Você vê crianças de nove ou 10 anos dizendo ‘Eu sou uma drag queen!’. Garota, se eu tentasse fazer isso, apanharia, querida! “
Tina, que trabalhou em Nova York por 17 anos como gerente de bar, performer e ativista comunitária, vai conquistar o público com sua sagacidade para respostas rápidas. Como a atual National Miss Comedy Queen (um concurso vencido por Ginger Minj no passado), a atração de Burner em fazer os outros rir é sua segunda natureza, com genes cômicos misturados com a atrevimento de sua mãe correndo em suas veias, com influência formativa de comediantes como Carol Burnett e Joan Rivers.
“Eu amo uma piada de tiozão. A maioria das garotas do programa me chamava de ‘pai’. Alguém tinha que ser o responsável. Drag me deu a oportunidade de me tornar um super monstro. Se eu dissesse o que disse às pessoas enquanto estava desmontada, tipo, eu mesma bateria em mim”.