Desde que ela saiu, literalmente, girando e fazendo acrobacias em todas as passarelas de RuPaul’s Drag Race, a rainha do Texas Kennedy Davenport solidificou seu lugar entre a crème de la crème na história do show. Seus sucessos não vieram sem alguns obstáculos. Edição shady, desafios de atuação e Shangela não chegando ao top 2 do All Stars 3 resultou em várias comparações negativas. Mas isso está no passado agora, porque Kennedy está finalmente competindo como ela sempre quis e está totalmente preparada para dar aos fãs um vislumbre de seu universo em seu episódio especial na série-documental Werq the World da World of Wonder, que segue as participantes de Drag Race em uma turnê.
Em entrevista para a Cosmopolitan, Kennedy falou sobre o porquê de ela não se importar em ser “a segunda melhor” (para alguns, não distorça a narrativa!), a amizade dela com Shangela, e a coisa mais assustadora de estar em uma turnê.
Cosmopolitan: O que os espectadores podem esperar do seu episódio da Werq the World?
Kennedy: Eu apenas mando a real, e o público pode definitivamente esperar o meu lado real, especialmente quando estou trabalhando. Eu sou muito, muito séria quando se trata do meu trabalho e da minha profissão. Mas eu sou engraçada, eu gosto de manter as coisas acontecendo, e eu tenho certeza que você provavelmente verá muito a Latrice [Royale], porque nós estávamos muito juntas. Eu e Detox éramos muito próximos e Shangela, claro. Eu amo Shangela. Nós estamos muito íntimas.
Como foi viajar ao exterior?
Nossa maior base de fãs é fora do país e eles são mais animados. Quero dizer, eles quase enlouquecem. É uma experiência nobre, você sabe. Eu acho que o que me surpreendeu foi os fãs aparecendo no hotel, tipo, esperando por nós. Como, esperando no saguão ou esperando no aeroporto. Você sabe, foi meio chocante. Infelizmente, nós não tínhamos nenhuma segurança, mas nós fizemos isso funcionar.
O que você diria que é sua maior conquista?
Miss Gay USofA é algo que eu esperei ser desde que comecei minha carreira. Não é a televisão nacional, mas é definitivamente uma meta que eu sempre quis alcançar e realizar. [Quando eu ganhei], baby, eu estava chorando. Querida, eu chorei como um bebê. Essa foi a experiência mais dignificante. Quer dizer, eu segurei aquela estátua como se fosse preciosa, porque era um momento precioso para mim.
Ninguém pode entender que você sempre quis ser algo e nunca teve os meios para competir como sempre quis competir. Mas então você chega a um ponto em sua vida em que você é capaz de competir como você sempre quis competir e, finalmente, sair vitoriosa. Esse é o melhor desses dois sentimentos lindos.
A @kennedyddoftx sendo coroada a Miss Gay USofA 2019 lá em maio. LENDÁRIA! pic.twitter.com/tBPn5lqFPb
— Draglicious | draglicious.com.br #dragrace (@dragliciouz) August 17, 2019
Você mencionou uma vez que se sentiu como se fosse a segunda escolha durante alguns Meet & Greets com outras rainhas de Drag Race. Você ainda se sente daquele jeito?
Quero dizer, ainda pode ser possível porque vamos ser honestos, porque sou honesto. Você sabe, estar em uma sala com muitas das garotas de Drag Race, quero dizer, os fãs são forçados a escolher quando estamos todas em um quarto, e eu posso não ser a mais querida. E quer saber, eu estou de boa com isso porque eu trabalhei duro, de verdade, na minha própria base de fãs e as verdadeiras pessoas que realmente amam Kennedy Davenport.