Em homenagem ao mais novo álbum de Pabllo Vittar, Não Para Não, lançado na semana passada, a OUT entrou em contato com o ícone LGBTQ brasileiro para discutir suas inspirações musicais e, é claro, a arte drag.
OUT: Como você começou com uma música?
Pabllo Vittar: Bem, eu escutei todos os tipos de música da minha mãe, da Madonna à Banda Batidão (banda popular da região norte brasileira). Quando fiquei mais velha, ela me levou para a igreja, onde me apaixonei cantando em um coral. Depois disso eu não consegui parar, então comecei a participar de concursos regionais, programas de TV, [e] desfiles LGBT para poder cantar.
O: Quais são as suas inspirações musicais?
PV: Eu me inspiro em quase tudo com minhas letras. Qualquer coisa de minhas coisas diárias habituais [para] claro, minha vida e meus sentimentos. Se falamos de ritmos, eu amo tudo o que é regional que nos mostra como as pessoas de um determinado lugar gostam de diferentes tipos de misturas e sons.
O: Como/quando começou sua identidade drag?
PV: Acho que eu tinha 16 anos quando me montei de drag pela primeira vez, e foi tudo por causa de RuPaul’s Drag Race. Eu queria ser como elas, então comecei a procurar pelos tutoriais do YouTube sobre como fazer a maquiagem drag queen e comecei a experimentar!
O: Tem planos para turnê?
PV: Sim, eu vou começar uma turnê brasileira em novembro que provavelmente levaria o resto de 2018 e todos de 2019. Não planejo nada fora do Brasil agora, mas também não estou fechada para a possibilidade! Eu já me apresentei em Portugal e na Argentina e adoraria me apresentar ao redor do mundo.
Via OUT.
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