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A justiça foi feita para Dandara

🕓 2 min de leitura

Na madrugada desta sexta-feira (6 de abril) cinco dos oito acusados pelo assassinato de Dandara foram sentenciados pela justiça. Todos os réus julgados foram condenados com as qualificadoras de motivo torpe (homofobia), meio cruel e sem chance de defesa para a vítima.

Os acusados foram condenados por crime triplamente qualificado: sem chance de defesa à vítima, motivo torpe e crueldade. Enquanto espancavam Dandara, um dos acusados filmou o crime com um celular, vídeo que circulou em várias redes sociais.

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Cada acusado teve sua pena individualizada, conforme sua participação na atrocidade que cometeram, mesmo o crime tendo sido realizado em conjunto. Francisco José Monteiro de Oliveira Junior foi condenado a 21 anos em regime fechado por ter atirado em Dandara. Jean Victor Silva Oliveira teve pena de 16 anos por usar a tábua no espancamento.

Rafael Alves da Silva Paiva também foi condenado a 16 anos, mas por ter agredido a vítima com chutes. Francisco Gabriel dos Reis cumprirá pena de 16 anos por ter agredido Dandara com chineladas. Por fim, Isaías da Silva Camurça foi punido com 14 anos e 6 meses por ter proferido palavas e frases ofensivas durante o ataque.

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Dandara dos Santos foi agredida com socos, chutes e golpes de pau e pedra em fevereiro de 2017, em Fortaleza.

Ativismo durante o julgamento

FORTALEZA, CE, BRASIL, 05.03.2018: Julgamento do caso Dandara, forum Clovis Bevilaqua. (Fotos: Fábio Lima/O POVO)

O grupo de ativistas que advoga em prol de LGBTs, Grupo Integrante do Coletivo Polo Trans, protestou em frente ao Fórum Clóvis Beviláquia, onde foi o julgamento. Alisson Silva ressaltou que é importante que grupos e coletivos participem de julgamentos e protestos: “Para gente, que somos dos coletivos dos grupos de resistência e temos como pauta essas questões LGBTs é muito importante estar presente, poder ver a Justiça sendo feita”, disse Alisson.

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Com informações do G1.

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