Foi ao ar mais um episódio de RuPaul’s Drag Race 15! Leia a seguir a resenha. Contém spoilers daqui em diante.
O desafio de atuação separou as comediantes das fracas em atuação no episódio 7 da 15ª temporada de RuPaul’s Drag Race. E no verdadeiro estilo Drag Race, algumas rainhas se beneficiaram de seus papéis principais, enquanto outras lutaram para brilhar. É apenas mais um dia no set de novela!
“The Daytona Wind 2” foi uma rodada atrevida cheia de piadas enlatadas e drama tenso.
Mesmo com a alegria de ter o hilário desafio de atuação de volta, muito do foco ficou no “Metalgate”. O drama ofuscou tudo até que pudesse ter seu final natural, o que aconteceu de forma bastante rápida e fácil.
O momento mais quente começou no início do episódio durante o bate-papo nos sofás. Como se estivesse fresco em suas mentes, então elas tiveram que extravazar.
“Não aprecio Sasha querendo transformar tudo em momento de aprendizado. Como se ela fosse a porr4 do Dumbledore” a língua de chicote da Mistress kkkkk #DragRace pic.twitter.com/gF8cAstFe3
— draglicious.com.br (@dragliciouz) February 11, 2023
Neste drama você ficou do lado de Malaysia Babydoll Foxx ou de Mistress Isabelle Brooks em relação ao Metalgate?
Malaysia (e, por extensão, Sasha Colby) parecia mais certa nessa situação. O debate sobre a música parecia rude e desconfortável, mesmo que Mistress e Luxx Noir London não tivessem planejado dessa forma. Parecia que eles ignoraram os sentimentos das demais sisters.
Porém, todo o drama deu uma guinada feia foi quando a Malaysia se recusou a conversar sobre isso. Uma coisa é ficar nervosa e preservar um tempo para si mesmo, mas outro é desligar-se quando alguém está tentando fazer as pazes. O grupo estava pronto para conversar; não pareceu bom para sua defesa não tentar nada. Até Sasha deu um ponto final, e ela ficou tão furiosa quanto a Malaysia.
Do ponto de vista do drama, serviram muito disso, o que foi emocionante. A parte do reality show atingiu seu alvo, mas como rainhas/competidoras, ficou bem estranho conforme escalava a situação.
Senti um dejavu do All Stars 2 com a Malaysia aqui kkkkk #DragRace pic.twitter.com/3BmqgXy1SA
— draglicious.com.br (@dragliciouz) February 11, 2023
Agora, é hora de falarmos sobre a maior manobra de manipulação em Drag Race até agora. Eu não estou brincando sobre isso. Sério, Mistress fez sua jogada e conseguiu exatamente o que queria de Aura Mayari!
Os desafios de atuação em RuPaul’s Drag Race não são uma partida justa. Às vezes, o roteiro não é forte ou alguns papéis não funcionam como deveriam. Conseguir o melhor papel, aquele que rouba a cena, é uma obrigação. Aura tinha “Fancy Michaels” na palma de suas mãos.
Finalmente um desafio de atuação que me fez rir, já era hora #DragRace. Espero que o resultado final seja de fato hilário. A gente merece esse presente depois de tantas bombas de atuação no último ano 🗣️🗣️ pic.twitter.com/d4yRLnDZDY
— draglicious.com.br (@dragliciouz) February 11, 2023
Fancy é o tipo de papel atrevido e ultrajante em que você pode improvisar e fazer qualquer coisa que dê risadas. E como diretora de elenco, Aura tinha todo o direito de ficar com o papel que escolheu para si.
Mistress a interpretou. Drag Race é, em última análise, uma competição de talentos, mas esse movimento foi uma jogabilidade de nível Survivor/Big Brother. Bom trabalho para ela por fazer isso acontecer!
E você sabe que os produtores estavam espumando pela boca, esperando que o enredo terminasse dessa maneira. Por exemplo, Mistress dominando o papel que Aura abriu mão e Aura se atrapalhando com seu novo papel.
Com base no corte final, o reboot de The Daytona Wind foi… estranho e tosco. Não me interpretem mal, houve muitos momentos divertidos servidos pelas rainhas. Mistress e Malaysia foram facilmente o top 2, pois incorporaram seus personagens, serviram comédia e fizeram muitos improvisos.
Quem está atrás daquela porta? Quem é o ator surpresa? #DragRace me causando ansiedade 😩😩😩 #DragRace pic.twitter.com/SvrFfzDs2k
— draglicious.com.br (@dragliciouz) February 11, 2023
No entanto, as pausas estranhas e desajeitadas do roteiro e a trilha sonora fizeram o fluxo parecer muito desconfortável.
O reboot passou a sensação das sitcoms dos anos 80, mas mesmo assim, as sitcoms sabiam quando seguir para a próxima piada. Parecia que a edição queria manter a piada e enfatizar o desconforto.
Além disso, a cena combinada com gráficos estranhos tornou o desafio de atuação desconcertante. Nas palavras de Tatianna, fizeram “escolhas!”
Melhor momento de Daytona Winds 2. Tô vendo em repeat kkkkk #DragRace pic.twitter.com/h7xcTbkjqE
— draglicious.com.br (@dragliciouz) February 11, 2023
A passarela teve uma melhora acentuada em relação à semana anterior. Felizmente, cada uma das rainhas teve mais tempo para mostrar seu look, em vez de sair correndo do palco.
Loosey LaDuca, Sasha, Luxx, Malaysia, Aura e Mistress tiveram as melhores roupas da rodada.
Sasha, Luxx e Aura tinham conjuntos de alta costura que poderiam estar em revistas. A abelha sexy de Sasha foi projetada perfeitamente e pendurada no padrão perfeito. A futurística Jackie Kennedy de Lux equilibrava alto conceito e alta moda; o conjunto foi ajustado a ela.
E o quimono preto de Aura pendia de seus braços tão lindamente. O look carregava muito poder, mesmo sendo preto azeviche.
Ru in blue #DragRace pic.twitter.com/ryoMbSGIFh
— draglicious.com.br (@dragliciouz) February 11, 2023
O Homem Marshmallow de Loosey foi um belo toque nerd para quem entendeu a referência. O uso da capa esvoaçante acrescentou um toque extra de moda ao seu visual.
O vestido limão de dona de casa de Malaysia deu a ela um estilo elevado na passarela. O tecido esvoaçante e os detalhes fizeram deste um de seus melhores looks até agora!
E quando se tratou de Mistress, seus recortes sensuais acentuaram suas curvas de modo bem sexy. O conjunto rosa e amarelo foi um look forte para ela. O visual equilibrou uma ótima mistura de ousadia e sensualidade.
E a categoria é Puffa Please! Quem merece TOOT ou BOOT? #DragRace
— draglicious.com.br (@dragliciouz) February 11, 2023