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Drag Queens

Who’s That Queen? Chy’enne Valentino

“Um enorme bravo para a minha base de fãs brasileira por sempre ser tão bonita, genuína e solidária. Obrigada, eu te amo”, diz Chy’enne Valentino, de Queen of the Universe, nesta entrevista exclusiva.

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🕓 12 min de leitura

Atenção, caríssimo leitor, porque hoje nós vamos falar de uma ameaça tripla, daquelas que se definem como gorda, perfeita e muito incrível: “Sou um homem negro com um pouco mais de 117 quilos num vestido, isso é o que vai me fazer destacar”.

As palavras acima, de Chy’enne Valentino, dão o tom do que o público encontrará com a participação desta rainha em Queen of the Universe, novo programa da World of Wonder, disponível na Paramount+, com produção executiva de ninguém menos do que RuPaul e apresentação de Graham Norton com Leona Lewis, Michelle Visage, Trixie Mattel e Vanessa Williams na bancada de jurados.

Revelada como uma das 14 concorrentes na disputa pelo prêmio de 250 mil dólares no último dia dez de novembro, Chy’enne, posteriormente, no Meet the Queens, continua dando pistas para que possamos saber, ao certo, quem ela é.

“Tenho 41 anos de idade, sou de Windy City, em Chicago, no Illinois. Meu visual de hoje é inspirado pela Effie Trinket de Jogos Vorazes. Ela é sempre tão estilosa, futurista e ao mesmo tempo serve nobreza e glamour. Eu me considero uma das garotas reais, eu realmente não sou uma das garotas que efetivamente gosta da grande extravagância do drag. Eu me considero mais uma ilusionista feminina, a ilusão que causa confusão”.

A roupa, feita por Jeremy Diamond, fora usada em uma situação inusitada, pois Chy’enne, durante as filmagens do material promocional de Queen of the Universe, desenvolveu uma reação alérgica grave e não estava bem mentalmente. O resultado foi a peruca que usava sendo empurrada para trás devido ao agravamento da sua linha de cabelo e ganhando a cor azul para preenchê-la corretamente.

Em seguida, Chy’enne explica que a cena drag de Chicago versa sobre emular uma mulher, ser feminina, linda e glamorosa, apesar de uma mudança recente ter ocorrido no cenário, causada pelo surgimento de diversas rainhas.

Na sequência, revela que suas cantoras preferidas são Whitney Houston, que realmente a inspirou a cantar; Jennifer Hudson, Gladys Knight, Patti Labelle e Aretha Franklin, para então concluir da seguinte forma: “Eu sou uma cantora do ao vivo e também faço lip sync. Seja o que for que o dinheiro pedir, querida, estou lá para fazer isso”.

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Desta forma, Chy’enne abriu os trabalhos de Queen of The Universe no último dia dois deste mês, ao ser a primeira rainha a ser apresentada para a plateia do ExCel London, o centro de exposições onde o programa foi gravado.

Intitulado apropriadamente como This is Me (Part 1), o episódio inaugural deste reality show teve como terceira performance Chy’enne cantando Wrecking Ball, de Miley Cyrus. Fiel a seu estilo e estética de drag de concurso e a bordo de um vestido de esmeraldas, os juízes não apenas indicaram que estavam gostando do desempenho dela, mas confirmaram isto através de suas reações, chegando a cantar junto com ela.

Nos bastidores, Chy’enne conversa com Grag Queen e revela que ficou a pensar no que teria feito de errado, entretanto, nos depoimentos fora do drag mostra maturidade sobre a experiência como um todo, adiantando que a competição é o melhor lugar que ela poderia estar, afinal, Queen of the Universe mistura RuPaul’s Drag Race com competições de canto e concursos de Miss e, ao lado disto, se sente animada pela nova irmandade feita. Falando nela: qual seria o destino dela e de suas irmãs?

Após sete apresentações, o resultado final só seria divulgado no episódio dois, This is Me (Part 2), disponibilizado também em dois de dezembro. Nele descobrimos que Chy’enne, infelizmente, é uma das seis primeiras eliminadas.

Muitas tentaram, mas apenas algumas foram escolhidas. E por isso sou extremamente grata a Deus pela oportunidade. Viajar para Londres, Inglaterra, e viver grátis por um mês foi absolutamente tudo. Rezo para que Miley Cyrus tenha ficado orgulhosa!! Obrigada, fãs, amigos e família! Não se decepcione porque o melhor ainda está por vir. Esta é apenas a passarela para a entrada!”, disse no Instagram.

Com sua saída precoce do jogo, esta rainha não pode participar de Turn Back Time, o terceiro episódio, transmitido no dia nove de dezembro. Para este tema, ela se sente de volta aos velhos tempos de música na escola e, como tal, cantaria Disco Inferno, de Tina Turner, o que ficou apenas no campo da imaginação, bem diferente de sua vida e carreira, reais, as quais você conhece agora mesmo.

Nascida em oito de janeiro de 1980, Chy’enne Valentino é filha de pai com ascendência alemã e indiana, o que a torna uma pessoa birracial. Enquanto crescia, começou a fazer o ensino médio na Walther Christian Academy, em 1994, migrando em 1996 para a Proviso East High School.

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Aos 18 anos, em 1998, entra na Indiana University (Bloomington), onde estuda English Language Arts até o ano seguinte, 1999, quando se forma. Sua vida profissional ganha destaque a partir de 2014, ao apresentar-se com Phi Phi O’Hara, da quarta temporada de RuPaul’s Drag Race, no Club Impulse. Raja, da terceira edição, e Ginger Minj, da sétima, são Rugirls que ela admira o trabalho, além de ser amiga íntima de Jaida Essence Hall, vencedora da 12° temporada. Mas voltemos a sua carreira.

Cronologicamente, Chy’enne trabalha desde dois de janeiro de 2015 para a WESSLAND Pageants & D’wess Productions, encerrando a parceira em 2016. Ainda na mesma época, emprega-se no Duval Pageantry System, em 24 de junho de 2016, sai dele em junho de 2017 e entra no Heavenly Pageants em dois de agosto, posto que mantém até a atualidade. De primeiro de abril de 2018 à abril de 2019 ela emplaca o Miss Continental Plus e, não satisfeita, presta serviço para a JF Enterprises, saindo de ambos em 2019.

2020 dá de presente para Chy’enne, a partir de seis de janeiro, o North America Pageantry System, um reinado vigente até julho de 2021. A extensa vida profissional desta rainha pede uma nota especial para Antonio King e Rick Finn, dois dos seus pais gays que lhe ajudaram a ser a artista que é hoje, experiente e madura, dona da própria confeitaria, Pound Your Cakes, e de outra empresa, com foco na produção, chamada N.A.M.E LLC, uma abreviação para a frase ‘Nunca Uma Experiência Medíocre’.

Em paralelo a estas experiências, Chy’enne é uma maquiadora de longa data, com clientes como Blanca Golden, ex-participante do America’s Next Top Model, assim como estiliza sapatos, joias e acessórios no geral.

Pansexual e fã da cantora Terisa Griffin, o que mais podemos aprender sobre Chy’enne que não foi possível devido a sua rápida passagem por Queen of the Universe? É o que você descobre logo abaixo, na nossa entrevista, disponível na íntegra. Confira!

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Olá, olá, olá, Chy’enne Valentino. Boa tarde! Nós dois somos capricornianos, afinal, você nasceu em 8 de janeiro. Por que as pessoas acham que não somos legais? Você gosta de ser capricorniana?

Eu sou uma capricorniana nascida em 8 de janeiro, no mesmo dia que o rei Elvis Presley, então, acho que isso me torna a rainha, risos. Eu amo ser uma capricorniana, querido, sempre digo às pessoas que somos o alfa e o ômega, o início e o fim, e em nenhum lugar entre os dois. Os capricornianos são inteligentes, ambiciosos, honestos, extrovertidos, perfeccionistas, independentes, mimados, talentosos e fazem os melhores amigos de todos os tempos.

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Eu vi nas suas redes sociais que você nasceu em Oak Brook, uma vila em Illinois.

Moro em Willowbrook, Illinois, que é um subúrbio sudoeste de Chicago, no Illinois. Nasci e cresci em Maywood, Illinois, que é um subúrbio oeste de Chicago. Sempre vivi nos subúrbios toda a minha vida, nunca vivi na cidade em si.

Quando você percebeu que era uma pessoa LGBTQIA+?

Eu soube que fazia parte da comunidade LGBTQIA+ quando costumava brincar com os sapatos de salto alto da minha mãe aos cinco anos de idade. Querido, eu tinha uma paixão por sapatos de salto alto e meias como nenhum outro. Meu pai, que era muito contra a homossexualidade, estava lá embaixo na casa da minha tia tomando cerveja com ela e me ouvia correr pelo andar de cima nos saltos da minha mãe. Minha mãe se apressava, corria até mim e dizia: “É melhor você se apressar e tirar esses sapatos, aí vem o seu pai”, então eu sabia muito jovem exatamente o que eu era.

O bullying na escola aconteceu com você?

Felizmente eu não passei por bullying, a maioria dos meus primos eram membros de gangues, então as pessoas não mexiam comigo e eu era apenas uma pessoa muito popular e conhecida porque tenho cantado toda a minha vida, do jardim de infância à 7ª série, eu iria dar uma volta e ser visto em todas as escolas em meu Distrito Escolar 89, então todos me conheciam disso. Logo, quando se trata de bullying, nunca tive essa experiência, pela graça de Deus. Teve uma vez que eu estava na casa de um amigo meu, e alguns caras que moravam do outro lado da rua, começaram a atirar garrafas em nós e eu fui atingida na nuca por um cara com uma garrafa e apaguei e tive uma leve concussão com isso. Mas essa foi a única vez que algo ainda perto de uma situação de bullying aconteceu comigo. Eu simplesmente sou grata a Deus por não ter sido pior do que isso, porque definitivamente poderia ter sido.

Você também canta e atua. Como estas diferentes artes convergem na sua vida?

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Sim, eu atuo e vejo e sinto que eles convergem porque ser uma drag queen é a minha persona de atuação e claro que cantar é o talento que eu possuo. Então, a combinação dos dois juntos é um péssimo filho da puta e quero dizer ruim da melhor maneira possível. Eu tenho cantado desde os cinco anos de idade e comecei a atuar aos oito na aula de teatro na minha escola primária. Eu sempre tive os papéis principais para os caras, eu acho que quando penso no passado, gostaria de ter o papel principal para a garota também. Eu sempre quis ser uma estrela da Broadway e drag acabou se tornando minha forma de Broadway, desde então, eu nunca estive na Broadway, mas espero que agora, participando do Queen of the Universe, eu consiga por minha bunda na Broadway.

Em 2020 você ganhou o título de Miss North America Supreme. Como se preparou para este concurso?

Sim, em 2020 ganhei o título de Miss North America Supreme, o melhor sistema pelo qual já trabalhei! O proprietário Rell Thomas é uma das pessoas mais incríveis que já conheci na minha vida. Ele começou como meu promotor e agora é um dos meus melhores amigos, eu o chamo de família. Eu me preparei para o Miss North America Supreme assim como me organizei para qualquer outro concurso em que participei. Eu sou uma ex-Miss Continental Plus 2018, que é considerado o concurso de drag mais prestigioso em nossa comunidade. E me preparei para o North America assim como me preparei para o Miss Continental Plus, porque a dona do concurso merecia isso. E eu tive um ano fenomenal como Senhorita Suprema da América do Norte, embora eu fosse uma rainha cobiçada.

Queen of the Universe tem 14 rainhas e você é uma delas. Quando você soube do programa pela primeira vez?

Sim, eu sou uma das 14 rainhas no novo programa Queen of the Universe produzido pela Paramount+ e World of Wonder! Eu nem sabia sobre a competição até que minha irmã e ex-concorrente de RuPaul’s Drag Race, Roxxxy Andrews, meu tio Bob Taylor e minha irmã Fontasia Fuddie Lamour me enviaram o panfleto na minha caixa de entrada simultaneamente, um atrás do outro. E, honestamente, eu ainda não ia fazer isso, não até um cara que me enviou o mesmo panfleto no meu Instagram direct messenger, um completo estranho que era meu fã ao me ver competir no Miss Continental Plus. Ele disse: “Acho que isso seria incrível para você. Espero não estar ofendendo você ao enviar isso, mas pensei em você imediatamente”. E, ironicamente, essas foram as palavras exatas que meus outros três membros da família me disseram, então, foi literalmente como se eu tivesse um momento.

Qual foi a principal razão pela qual você se inscreveu para a competição?

A principal razão pela qual me inscrevi para a competição foi que tantas pessoas acreditam tanto em mim, eu tive que abrir meu coração e minha mente, acreditar em mim mesma para isso. Eu tinha feito American Idol em 2004 e cheguei ao top 100, mas naquela época ser um homem negro assumidamente gay não era algo para o qual eles estavam prontos. Então isso aqui foi tipo uau, agora eu posso finalmente ser eu mesma e fazer isso em drag é absolutamente incrível. E eu sabia que isso não apenas me satisfaria, mas faria meus amigos e fãs da família um inferno e até mesmo os inimigos muito orgulhosos. E estou muito feliz por ter feito isso porque foi uma das experiências mais fenomenais e estimulantes da minha vida. Quero dizer, uma vadia que adora competição.

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Se você pudesse formar um grupo pop de garotas com mais quatro drag queens, quem você escolheria e por qual razão?

Vamos ver se eu conseguiria formar um grupo pop de drag queens com outras quatro rainhas. Eu escolheria Grag Queen, Aria B. Cassadine, Ada Vox e Matante Alex.

Qual será o nome deste grupo?

Seríamos chamadas de drag queens “DWV” com vozes porque cada uma de nós pode cantar música principal e de fundo e esse é o tipo de grupo que eu adoraria criar. Não apenas uma garota liderando o tempo todo, eu quero um grupo powerhouse, onde cada vadia do grupo pode cantar sua bunda e levar muito En vogue sobre a situação.

Procurei no YouTube e no Spotify e você ainda não lançou um single. Você pretende fazer isto?

Não, eu não lancei nenhuma música originalmente neste momento. Você sabe que possivelmente adoraria fazer isso um dia, se a oportunidade se apresentasse. Depois que o programa for ao ar e as pessoas começarem a me seguir e aprender sobre minhas habilidades vocais, talvez um dia isso aconteça, vamos manter nossos dedos cruzados. Mas, no final das contas, meu objetivo é entrar na Broadway! Eu adoraria até mesmo fazer o pano de fundo de alguns dos meus artistas favoritos drag e não drag.

Como seria o primeiro videoclipe perfeito?

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Meu primeiro vídeo perfeito provavelmente seria muito sexy, sombrio, misterioso, flerte, toda aquela merda esquisita, risos, mas não assustadoramente sexy.

Uma música que te lembre de um acontecimento importante na sua vida?

Na verdade, existem duas músicas que me lembram de um evento importante na minha vida. Uma das músicas é The Greatest Love of All, da Whitney Houston, porque essa era a música que eu cantava viajando por diferentes escolas na formatura da 8ª série, oh, e isso traz de volta memórias maravilhosas da minha infância. E a segunda música é fácil como uma vida, da peça da Broadway Aida, e essa música me lembra de quando eu comecei a competir pelo Miss Continental Plus. Foi o talento que eu fiz e ganhei o talento literalmente quatro vezes fazendo isso, e também me recorda de minha falecida e bela drag mãe Sasha Valentino. Foi um dos melhores talentos que ela já fez no Miss Continental e essa foi a força por trás de mim, mas a versão ao vivo.

Rótulos e definições empobrecem o trabalho de uma rainha. Como você lida com eles?

Em nossa comunidade e na indústria do entretenimento você tem que ter pele dura. Minha irmã Christian Valentino sempre diz para não suar pelas coisas pequenas. Isso é algo que eu tive que aprender ao me tornar uma adulta mais velha porque palavras, definições e rótulos a fazem, temos que lembrar que ainda somos humanos fora do palco. Mas o que eu aprendi é que essas pessoas dizem essas coisas pelas minhas costas e é exatamente onde elas pertencem, atrás de mim. Então, aprendi a não suar pelas coisas pequenas e a manter sempre uma perspectiva positiva e a permanecer otimista o tempo todo.

Já são quantos anos de carreira?

Estou no ramo de imitação feminina há 12 anos, desde 2009. Então, não faz muito tempo, mas vou dizer que consegui um pouco nesses 12 anos e sou muito grata por isso.

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Você pode trocar de corpo por 24 horas com qualquer drag queen que você queira escolher. Quem você escolhe? Qual será a primeira coisa que você fará neste novo corpo?

Se eu pudesse trocar de corpo com uma drag queen por 24 horas, quem seria e o que eu faria? Seria Kennedy Davenport e eu iria dançar pra caramba como nunca tinha dançado antes na minha vida gorda.

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Para nos despedirmos: RuPaul ajudou a popularizar o que chamamos de drag music. Este tipo de música seria o que é hoje sem Mama Ru?

RuPaul popularizou a música drag. Mas temos que lembrar que tenho 41 anos, então, tínhamos pessoas como Sylvester que também eram populares naquela época. RuPaul tornou a música drag e drag popular e mainstream para esta geração. E é uma bênção que ela tenha feito isso. Estou tão feliz que a comunidade heterossexual assiste RuPaul’s Drag Race e eles adoram tanto quanto a comunidade LGBTQIA+. Isso é realmente uma bênção e eu sou tão grata à mamãe Ru por isso… Me lembro de quando criança assistindo ao talk show de RuPaul e eu tinha que me esgueirar para fazer isso, fechar minha porta assim que a minha mãe a abrisse porque é claro que ela não batia nela. Eu apertaria o botão anterior no controle remoto para que ele pudesse mudar de volta para seu canal muito rápido para que ela não visse ou então eu sei que ela teria pegado. Veja que não foi fácil crescer na casa negra sendo gay. Acho que temos a casa mais desafiadora quando se trata disso, mas graças a Deus, pessoas como Mama RuPaul estão abrindo os olhos e mentes das pessoas para o mundo do drag e para o mundo de apenas ser único e mostrar seus talentos de muitas outras maneiras e facetas.

Muito obrigado por permitir que esta entrevista aconteça, Rainha. Alguma mensagem final?

Também gostaria de acrescentar que estar no Queen of the Universe sendo capaz de cantar na frente de Vanessa Williams, Leona Lewis, Trixie Mattel e a melhor amiga de toda drag queen, Michelle Visage, foi realmente um sonho se tornando realidade e que eu só estava ganhando.

Entendo. Beijos brasileiros, Senhora Valentino!

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Um enorme bravo para a minha base de fãs brasileira por sempre ser tão bonita, genuína e solidária. Obrigada, eu te amo [em português].

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