Antes da primeira temporada de RuPaul’s Drag Race estrear, Divina de Campo deixou claro que não se dava bem com competições. Em várias entrevistas e no Meet The Queens a rainha expôs que competições sempre tiravam o seu melhor. O que me fez acreditar que ela não duraria muito na competição.
Pois bem, depois de sete semanas muito concorridas, Divina nos provou que é uma grande jogadora e que se em algum momento uma competição poderia deixá-la sem rumo, isso ficou no passado.
Desafio após desafio, vimos uma Divina mostrar um trabalho consistente, sempre mantendo seu desempenho de alto nível. A queen foi a única da temporada a não dublar pela sua vida em todos os sete episódios. Não houve sequer um momento em que De Campo correu o risco de ser eliminada, provando o quão focada e dedicada foi sua corrida.
Divina provou ser uma incrível competidora em todos desafios que surgiram em sua trajetória: atuação, comédia, costura, canto e dança. E não foi apenas em sua trajetória solo que a queen deu aula de bom desempenho, pois quando esteve à frente do grupo musical Frock Destroyers, De Campo conseguiu trabalhar com Baga e Blu de modo que tirou o melhor das duas para que o resultado final da coreografia do trio fosse nada mais que espetacular.
Os anos de experiência no teatro foram um grande triunfo para o desempenho de Divina, mas seu carisma e personalidade contribuíram para nos identificarmos com ela e desejar que chegasse tão longe. Além do mais maturidade pode ser considerado o nome do meio da queen, que mesmo tendo algumas desavenças com The Vivienne, não deixou que o drama entre as duas atrapalhasse seu jogo.
E qual a cereja do bolo nisso tudo? A risada insana de Divina, que se no primeiro momento era algo irritante, com o tempo aprendemos a apreciar e desejar o momento em que ela soltaria sua gargalhada icônica.