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All Stars 10 | RuView do episódio 11

Depois de uma temporada repleta de formatos experimentais e dramas sem consequências, é um alívio chegar a um episódio repleto de performances de pura arte drag. Confira a resenha do episódio 11 de RuPaul’s Drag Race All Stars 10 à seguir.

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🕓 3 min de leitura

Foi ao ar mais um episódio de RuPaul’s Drag Race All Stars 10! Leia a seguir a resenha. Contém spoilers daqui em diante.

O Desafio de Talentos: Zona de Conforto vs. Risco

O desafio de variedades, que normalmente serve para revelar surpresas, desta vez parece ter sido usado apenas para separar as possíveis vencedoras das outras. A maioria optou pelo caminho seguro: lip syncs com músicas originais genéricas (cheias de clichês como “snatch the crown”). Mas algumas rainhas se destacaram:

Aja trouxe um número espiritual com um facão (sim, um facão), conectando com suas raízes. Mas, comparado ao seu icônico talent show no All Stars 3, ficou aquém.

Bosco usou sua música apenas como pano de fundo para um número burlesco – e o ápice foi sua pose de pernas abertas em cima de uma cadeira. “O melhor uso de um abdômen na história de Drag Race (que não envolva o Pit Crew)”.

Jorgeous entregou energia pura, mas faltou um momento “uau”. Mesmo assim, sua presença de palco a mantém no páreo.

Lydia fez uma performance Lynchiana sobre Humpty Dumpty em um porão sexual. Absurda? Sim. Divertida? Demais.

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Mistress Isabelle Brooks satirizou comerciais de remédios e sua própria jornada de perda de peso, mas o ritmo atrapalhou as piadas.

As decepções:

Ginger Minj cantou bem, mas a música original foi esquecível. Todos sabemos que ela arrasaria se pudesse escolher um clássico da Broadway.

Daya Betty fez um número de “escritório proibido” que foi… ok. Seus looks continuam sendo seu forte.

Irene superou seu fracasso passado, mas ainda parece invisível na narrativa da temporada.

 

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A runway “Foiled Again” (Embrulhado de novo)

Os destaques:

Bosco – Femme fatale impecável.

Jorgeous – Glamour anos 2000 com um toque de Gale Weathers.

Lydia – Alienígena sensual que parecia saído do filme Species.

Irene – Valquíria com asas únicas (segundo Ru: “Nunca vimos asas assim!”).

O lip-sync e a (quase) eliminação

Bosco venceu o desafio, consolidando seu lugar como finalista. Já Lydia e Mistress foram para o bottom two – uma decisão questionável, já que ambas arriscaram mais que as outras.

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No lip sync de “Guess” (Charli XCX & Billie Eilish), Lydia venceu com sua energia caótica, enquanto Mistress (teoricamente) foi eliminada.

Mas…

O Grande Golpe de Teatro

O episódio termina com um cliffhanger: uma “Wild Card” retornará para a final – Kerri Colby ou Mistress. Considerando que tudo é manipulado pelos produtores, é óbvio quem eles querem de volta. (Justiça por Denali, aliás!)

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DESAQUENDANDO AS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ovos cozidos no Untucked? Quem está torturando as queens assim?

“My Beautiful Butthole” [meu lindo buraco do c*] – RuPaul realmente chamou Lydia disso. Sem contato visual, por favor.

Bosco treinou no show de Vegas – E isso explica sua performance impecável.

Problemas da Temporada

Falta de narrativas claras: A temporada não soube desenvolver histórias convincentes. Ginger repete seu “por que ainda não ganhei?”, Bosco e Jorgeous têm crescimento, mas sem impacto.

Irene merecia mais: Três vitórias e quase nenhum destaque? Sun Tzu ficaria decepcionado.

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Mistress era a vilã que faltava: Sua eliminação (se confirmada) apaga um dos poucos arcos interessantes.

O que esperar da final?

Rate-A-Queen: Será que teremos um “júri” estilo All Stars 3 para decidir?

Quem leva a coroa? Bosco, Jorgeous e Ginger são as finalistas óbvias, mas a produção pode surpreender.

Próxima semana: drama, manipulação e (provavelmente) Kerri Colby de volta.

Veredito: Uma temporada com ótimas performances, mas péssima construção de narrativas. O final precisa ser inesquecível para salvar o All Stars 10.

Foi uma boa semifinal, com uma eliminação melhor ainda, então merece 5 coroas.

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Adaptado de Vulture. Leia mais notícias do All Stars 10 aqui.

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