A vencedora de RuPaul’s Drag Race, Violet Chachki, revelou se ela voltaria ou não ao programa como competidora em uma entrevista ao GAY TIMES. A estrela saiu vitoriosa da sétima temporada da edição americana, terminando à frente das outras finalistas Ginger Minj e Pearl.
Desde então, sua carreira foi se fortalecendo, com um show solo e um podcast com Gottmik entre seus sucessos mais recentes.
Na entrevista Violet declarou:
“Eu sinto que muitas pessoas, como meus agentes anteriores ou até mesmo fãs de Drag Race ou quem quer que seja, meio que colocam você em uma caixa como uma rainha fashion ou sem talento ou tanto faz, e assim para ter uma turnê solo de sucesso é definitivamente um dos meus momentos de maior orgulho porque é tipo, esse é o meu objetivo, eu consegui”.
As rainhas que participaram da franquia geralmente experimentam uma grande quantidade de ódio online, independentemente de onde se classificaram na temporada.
Violet explicou que tem “lidado com isso muito mais do que o normal” recentemente e que a forma como ela lida com isso “muda todos os dias”.
“Em alguns dia eu fico tipo, foda-se essas pessoas. Tipo, eles não sabem quem eu sou. Eles não me conhecem. Eles não sabem de onde eu venho. Eles não sabem nada sobre mim. Eles estão apenas fazendo suposições e projetando coisas em mim – mas todos os dias é diferente. Tipo, alguns dias eu realmente não consigo lidar com isso e tenho que me desconectar completamente”.
Parte desse ódio é resultado do que Violet chamou de “agenda anti-drag” vindo de grupos de direita nos EUA, que ela acredita ser uma “distração”:
“É uma tática quando há tantas questões mais urgentes, especialmente nos Estados Unidos, isso precisa ser focado. Eu acho que outra coisa, que realmente, me incomoda sobre isso tudo é que existe um mal real, verdadeiro no mundo, como pessoas verdadeiramente más fazendo coisas verdadeiramente más e nossa atenção parece tão equivocada às vezes com qualquer coisa sensacionalista que está acontecendo na internet”.
A temporada de Drag Race de Violet foi ao ar há sete anos, com a rainha compartilhando que ela “finalmente” começou a se sentir “confortável o suficiente para continuar perseguindo coisas fora do mundo de Drag Race” depois de às vezes se sentir definida por sua participação no programa.