E os babados envolvendo RuPaul’s Drag Race 14 continuam a todo vapor. Dessa vez o centro das atenções é Maddy Morphosis, a drag já causou polêmica quando o elenco foi anunciado e ela revelou ser um homem hétero cis, o primeiro a participar da competição, o que dividiu a opinião do público entre os que apoiavam e os que não achavam justo sua participação, tendo em vista que para mulheres cis e trans sempre foi um tabu competirem na corrida de drags de RuPaul.
Pois bem, a polêmica da vez tem a ver com direitos autorais, já que a rainha estadunidense Dita Von Queef usou seu instagram para expor que Maddy Morphosis plagiou um de seus looks, o da Maria Antonieta de cabeça cortada que apareceu nos trailers promocionais. E quando Dita foi atrás de créditos pelo visual sofreu até assédio moral. Confira tudo a seguir.
“Recentemente defendi Maddy Morphosis, a celebrei por ser um homem cis hétero fazendo drag. O que eu não percebi é que esta é a mesma pessoa que há um ano atrás começou a m seguir, fuçou meu feed INTEIRO, curtindo todas as minhas fotos e fez uma cópia exata do meu look da minha Maria Antonieta sem cabeça algumas semanas depois”.
“Não é coincidência… Quando pedi a ela que me creditasse meus comentários foram deletados, me enviou mensagens abusivas (que eu desejei mais do que tudo ainda possuir), me deletou e então mandou que seus amigos me enviasse mensagens com ameaças para que eu ficasse calada. Mais uma vez, gostaria de ter guardado as provas”.
“Eu não percebi que era a mesma pessoa porque naquela época em sua bio estava que era lésbica, então eu supus que a artista em questão era uma mulher, logo uma Maddy Morphosis diferente foi escalada”.
“Até que vi isso… Não! Isto é um homem cis hétero que se sente confortável em pegar ilegalmente ideias de artistas queers menos conhecidos, enquanto faz piada deles, fingindo ser um (pessoa queer) até que é escalado em um programa de TV muito famoso”.
“Não sei se faço uma declaração mais pública do que essa ou apenas processo meus sentimentos de extremo desapontamento e dor quietamente. Isso não está certo. Eu trabalho duro demais para criar conceitos únicos, para tê-los roubados e postos num palco mundial por alguém que nem queer é, que foi muito muito babaca sobre isso, faz meu sangue ferver”.
“Me levou muito tempo para encontrar uma comunidade em que eu me sentia segura para expressar meu trabalho. Para um cara cis branco chegar e sigilosamente violar [meu trabalho] é o ápice do privilégio. Então espalhe a palavra. Eu tenho looks para fazer”.
“E agora estou recebendo comentários de ódio em meus posts, por isso que eu hesitei em falar sobre isso. Obrigado a todos os demais que me mandaram palavras de apoio. Significa muito”.