Drag Queens

The Face for Radio and TV: A discografia de Rupaul é um arquivo histórico que precisa ser enaltecido 

RuPaul Andre Charles é um dos pilares estéticos da comunidade LGBT estadunidense e por sua consequência mundial e sua discografia precisa ser enaltecida. Confira nossa análise do início da carreira musical de mama Ru!

🕓 3 min de leitura

“TUDO QUE EU SEI EU APRENDI NA TV” – RuPaul

Early 90s : Supermodel of the World Era

Aclamado mundialmente pela franquia Drag Race, RuPaul Andre Charles, é um dos pilares estéticos da comunidade LGBT estadunidense e por sua consequência mundial. Muito antes de estrelar nas telinhas de cinema pelo mundo, a rainha quebrou muitos saltos altos no longo caminho até o posto de drag mais influente na história do entretenimento americano. Pavimentando a arte drag nas pistas de dança no early 80’s [início da década de 1980] em Nova York com sua performance andrógina genderfuck punk em sua banda Wee Wee Pole até o lançamento de Supermodel of the World, seu primeiro álbum de estúdio, o debut da era  “Supermodel (You Better Work)”.

Em 1993, RuPaul em seu primeiro single  “Supermodel (You Better Work)”, lançado pela gravadora Tommy Boy (selo que  lançou carreiras de outras lendas como Queen Latifah, Afrika Bambaataa, Digital Underground, De La Soul, House of Pain, Naughty By Nature, entre outros), e chegou ao 45º posição na Billboard Hot 100 americana, alcançando a 39º na parada de singles do Reino Unido, chegado na Billboard Hot Dance Music/Club em segundo lugar.

“Eu acho que o problema é que as pessoas se recusam a entender o que é drag além de suas próprias crenças” – RuPaul

Álbum produzido basicamente  por Eric Kupper, Jimmy Harry e Rupaul, “Supermodel (You Better Work)”, conta com poucas participações, na real o único feat (que nem é feat) é com Nile Rodgers do Chic no Cover de “Everybody Dance”, todo arranjado pelo lendário Nile. A distribuição no rádio, a rotação pesada do videoclipe na MTV, aparições na televisão em programas como o Arsenio Hall Show, popularizaram a canção e consagraram o single como o início da era  “Supermodel (You Better Work)”!

1 – “Supermodel (You Better Work)”

 

Shantay, Sashay. Hino originário de diversos jargões da franquia, a faixa é sem dúvida algo para cair no Enem.

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Nota: 9.8

Note: O look vermelho com brilhantes.

2 – Miss DJ Lady

A shade para Kier? IDK [não sei], mas o groove se sente no coração e GIRL YOU CAN SING! Miss lady DJ, não foi single mas é um Hit de pista que com certeza deve ter embalado INÚMERAS CRUISINGS AROUND THE GLOBE.

Nota: 7.5

3 – Free Your Mind

 

“I saw you walking down the street. Feelin’ sad, lookin’ beat

Nothing to call your own.Take another look around

Ain’t no use in feelin’ down.Try opening up your heart”

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Highlight total para os metais e o solo verse de “do do da”.

Nota: 8

4 – Supernatural

 

Sexy, Rupaul remonta em um slow jam maneiraço digno da trilha de Dolemite, falando já sobre a solidão do queer de cor e como é ser amado como uma drag queen preta. Profundo e romântico, uma das piores faixas do álbum. 

Nota: 6

5 – House of Love

Choro toda vez que assisto ao clipe, House of Love foi o segundo single do álbum e particularmente é o meu clipe favorito da era Supermodel. A modelo engajada com suas amigas militantes, uma lição a ser seguida.

Nota: 8

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6 – Thinkin’ Bout You

 

Algumas faixas os produtores se dividem, o que acaba sendo bem comum na produção musical da época e é perceptível que nas faixas de Kupper tem um apelo mais passarela, desfile, SHANTAY, SHANTAY SASHAY! 

Nota: 7

7 – Back to My Roots

 

BLACK HAIR IS A REVOLUTION! 

“Back to My Roots” é uma canção de RuPaul, lançada como o quarto single de seu álbum “Supermodel (Of the World)”, embora o single não tenha conseguido chegar à Billboard Hot 100, ele alcançou o primeiro lugar na parada Hot Dance Club Play em julho de 1993 e ajudou a estabelecer a popularidade de RuPaul com a house music nos Estados Unidos.

E todas as versões e remixes são perfeitas.

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Nota: 8

8 – Prisoner of Love

Meh. Uma música sobre palmitagem e tem um filme meio soft porn, as intenções são boas, mas é um Meh para mim. 

Nota: 4

9 – Stinky Dinky

 

Uma péssima música com uma puta apologia ao uso de tabaco, o meio do album é bem monótono e pouco “comprometido”, dá uma baixada na média final do projeto

Nota: 4

10 – All of a Sudden

 

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FILLER!

Nota: 6

11 – Everybody Dance

Um Cover de Chic, produzido por Nile Rodgers mais aclamada que isso impossível! 

Nota: 8

12 – Now Prance (A Shady shade)

 

Terceiro single do álbum tem um dos melhores clipes, as sobreposições e o trap style vanguarda além da dica que ela já dava lá atrás de WORK AND YOU BETTA WORK e SEMPRE RECEBA ANTES! 

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