Foi ao ar mais um episódio de RuPaul’s Drag Race 15! Leia a seguir a resenha. Contém spoilers daqui em diante.
FASHION é o nome do jogo no episódio 5 da 15ª temporada de RuPaul’s Drag Race. Os desafios de estilo e costura derrubaram até as rainhas mais experientes. Se elas não têm um olho afiado para a moda ou as habilidades para criar um visual, eles podem ser os próximos a levar sashay away. Durante um desafio de equipe como esse, ficou claro quem foi maravilhosa e bagunçada.
“House of Fashion” foi um episódio fresco e alegre que funcionou melhor com o ritmo mais rápido de 40 minutos. Comparado ao episódio 4, que parecia muito apressado, o ímpeto diminuiu um pouco melhor. Conseguimos nos envolver com as rainhas e obter mais cenas delas se preparando para a passarela.
Parte desse tom pode ser pelo desafio principal ser apenas uma roupa que elas costuraram para desfilar no palco principal. Nos episódios anteriores em que isso aconteceu, o enredo parecia muito mais focado. Nenhum preenchimento ou cenas extras para preencher todos os quesitos; o ritmo foi muito mais direto ao nos dar a história.
E embora a edição não tenha atingido todas as marcas com sucesso, “House of Fashion” brilhou mais que os desafios anteriores. Eventualmente, o ritmo deve se equilibrar à medida que mais rainhas vão para casa. No entanto, o formato anterior de episódio de 60 mintuos ainda é a melhor abordagem para RuPaul’s Drag Race.
Um dos momentos que não deu muito certo foi o mini desafio. Por que a edição apresentou um desafio tão maldoso?! O mini desafio de “biblioteca” é um jogo icônico que retorna a cada temporada. Vivemos para cada shade, piada e ofensa que as rainhas servem. Às vezes, essas falas são as piadas mais engraçadas que cortam fundo e duram anos.
Foi brochante que cada rainha tenha sido reduzida na edição a apenas um shade cada. Sem dúvida, deve haver várias piadas mais engraçadas que não foram ao ar que nunca veremos. A edição afastou os fãs e tirou as rainhas de seu momento.
E no raro caso em que uma drag serviu mais de uma piada, isso nos disse descaradamente quem venceria. Pel’amor, Loosey LaDuca teve três piadas no ar! Ela ia ganhar; suas piadas foram hilárias, mas a edição acabou com a diversão.
O desafio principal com as casas de moda teve um ritmo muito mais uniforme. Cada rainha teve seu momento de destaque para mostrar sua construção, e a edição mostrou quais rainhas tinham melhores habilidades de costura do que outras.
Além disso, recebemos o retorno das orientações de RuPaul! Perdemos RuPaul criticando as escolhas das celebridades antes do Snatch Game, que era uma interação essencial para entendermos as escolhas das drags. No entanto, ter as orientações retornadas desta vez trouxe de volta uma dose do que estávamos perdendo.
As orientações de RuPaul são essenciais para o fluxo do desafio. As rainhas recebem uma dica sobre o que RuPaul está pensando. Nós, como espectadores, aprendemos muito sobre quem pode se destacar e quem pode falhar. E a tensão aumenta antes do desfile. É algo necessário para esses tipos de desafios.
Agora, vamos aos looks das Houses!
Para a primeira casa, a House of Kressley, a vibração geral desse grupo era de roupas e coesão mais fracas. A mistura de xadrez escuro com couro levou a equipe em diferentes direções: algumas rainhas optaram por um tema escolar, enquanto outras tentaram um estilo de inspiração guerreira.
Por exemplo, a roupa de Robin Fierce. Sua saia plissada e ombro de couro era o melhor dos dois mundos. Seu conjunto era elegante e conectado a ambos os lados de seu grupo.
Eu amei a inspiração de Jax nas Heathers, mas o tema já foi explorada exaustivamente em Drag Race. E, infelizmente, outras rainhas fizeram isso melhor. A roupa precisava se ajustar melhor para acentuar a estética dos anos 80.
O sexy conjunto de duas peças de Anetra parecia inacabado, especialmente na parte de baixo. E o conjunto de Salina EsTitties com a capa do edredom estava exagerado além da conta. Concordei com os jurados que a roupa não caiu bem; se ela tivesse se concentrado em algumas áreas-chave e recuado em outras, o visual teria sido ótimo.
A segunda casa, a House of Mathews, tinha a conexão mais óbvia. O tema resort tropical e a estampa de palmeiras foram escolhas inteligentes para unir todas. Além do vestido de biquíni inspirado em JLo de Sasha Colby, os demais looks pareciam safe.
O biquíni de Sasha era sexy e deslumbrante; o ajuste parecia feito sob medida para seu corpo. Combiná-lo com a capa/jaqueta esvoaçante aumentou a diversão na passarela, tornando toda a roupa mais elevada do que era.
Por outro lado, o macacão de Loosey, o minivestido rosa e o enfeite de cabeça de Malaysia Babydoll Foxx e o vestido tropical esvoaçante de Marcia Marcia Marcia eram todos lindos e óbvios. Cada look capturou bem o tema do grupo e o estilo de cada rainha.
Nada muito alucinante para roubar o show. No entanto, nada muito chocante que as colocaria no bottom.
A última casa, a House of Visage, tinha outro tema que s econectava solidamente com estampas douradas, pretas e de animal print. No entanto, enquanto algumas das rainhas pareciam elegantes, outras pareciam um pouco desleixadas.
Luxx Noir London facilmente roubou o show! Suas calças com estampa de zebra e demais peças deslumbrantes em violeta se uniram em um incrível conjunto de alta moda. Ela exalava alta costura no segundo em que pisou na passarela. Se a roupa não lhe arrebatou a vitória de primeira, seu desfile conseguiu por ela.
Mistress Isabelle Brooks usava outro vestido glamoroso que acentuava todas as suas feições e curvas. Tanto a chefe vadia dourada de Aura Mayari quanto o vestido de corte zebra de Spice dominaram o apelo sexual e o estilo da casa. Todas as três tentaram ser ferozes e fabulosas, e conseguiram com facilidade.
O vestido dourado esvoaçante de Amethyst não era terrível de forma alguma. A roupa final saiu bem e ela ficou ótima nela.
Porém, se ela tivesse feito algumas pequenas mudanças estéticas, como remover o forro dourado do macacão e reduzir o comprimento do tecido esvoaçante, ela poderia ter sido salva. E o xale cinza de animal poderia ter sido completamente descartado. Tudo o que Amethyst precisava eram alguns bons ajustes para levá-la adiante.
Porém, quando chegou na dublagem de Q.U.E.E.N. de Janelle Monáe, sua sorte acabou.
Alguém mais concorda que foi uma batalha acirrada entre ela e Salina EsTitties? Ambas as rainhas trouxeram ousadia e apelo sexual ao palco principal durante a performance. Nenhuma das duas estava disposta a desistir e ir para casa.
Onde eu acho que Salina avançou foi em suas acrobacias e energia. Por ser a primeira vez de Salina no bottom, ela tinha muito a perder e queria impressionar. Você podia sentir a energia dela querendo ficar e provar que os jurados estavam errados em suas críticas.
Amethyst também tinha energia, mas sendo sua terceira vez no bottom, ela não tinha o mesmo fogo que Salina. Nada iria impedir Salina de ficar.
DESAQUENDANDO AS CONSIDERAÇÕES FINAIS
As melhores leituras vieram de Loosey, mas quero saber quais outras piadas perdemos!
Spice deveria ter assumido para todos que ela achava que Aura deveria ter dublado no episódio 4. Ela não estaria completamente errada com base no desempenho da outra no Snatch Game.
Como as rainhas ainda não sabem costurar quando vão competir em Drag Race?! É o mesmo erro que as rainhas cometem todos os anos. É vergonhoso!
Este episódio merece 5 coroas. O desafio foi incrível.
Via TvFanatic. Para ler mais notícias de RPDR 15 clique aqui.