Drag Queens

Who’s That Queen? Tabitha

“Minha conversa com Vanessa na sala de trabalho foi totalmente mal editada. Sou tudo, menos transfóbica”, afirma Tabitha, de Drag Race Holland 1, nesta edição da Who’s That Queen?

🕓 11 min de leitura

Neste artigo você encontra:

Essa é a mistura do Brasil com a Holanda
Nascimento, infância e vida em família de Edson
Saindo do armário
Apoio familiar
Próxima parada: Amsterdã
Finalmente drag queen
Cancelada?
Drag Race Holland temporada 2
Who’s That Queen?
Ooh, I Got Sunburned!
Icons Only (Snatch Game)
CindeRulla in Mokum
Dearly Beloved (Family Resemblance)
Spill the Coffee
Conclusão: Rugirl, Miss Simpatia, entre outros
Entrevista

Essa é a mistura do Brasil com a Holanda

Se você analisar com calma, atenção e paciência a timeline do Instagram de Tabitha, concorrente da 2° edição de Drag Race Holland, notará 1 fato curioso.

Desmontada, usando uma camiseta rosa com estampa do Snoopy e um crucifixo, ela posa no Brasil, no Rio de Janeiro.

Na sua mão, um copo de caipirinha.

E o bronzeado?

Em dia, é claro.

1° de suas 490 publicações na rede social de fotos, postada no dia 27 de março de 2013, uma dobradinha acontecera no ano seguinte, em 17 de março de 2014, desta vez em Natal, no Rio Grande do Norte.

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Na sua nova visita ao Brasil, como mostra o registro, Tabitha surge deitada numa rede laranja, segurando uma lata de Skol.

A pele queimada pelo sol brasileiro indica mesmo que ela esteve no ‘país tropical, bonito por natureza‘.

Já fui 5 vezes ao Brasil no total“, conta Tabitha em depoimento exclusivo para esta edição da Who’s That Queen?

As viagens fazem parte das suas muitas andanças pelo mundo.

Mas como tudo iniciou?

Nascimento, infância e vida em família de Edson

Tudo começa no ano de 1975, no dia da mentira, 1° de abril.

Edson de Randamie nasce em Hrecht, na Holanda.

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Filho de mãe holandesa e pai afro-surinamese, tem na irmã, Germaine de Randamie, a figura de alguém que, mais do que o compartilhamento de vínculo genético, é amiga e aliada verdadeira.

Uma presença obviamente importante para seu crescimento pessoal.

Saindo do armário

Enquanto crescia, o pai de Edson abandonou a família a própria sorte ao descobrir que o filho era homossexual.

Sozinha com 2 filhos para criar, sua mãe e irmã, ao tomarem conhecimento de sua sexualidade, o presentearam com um cartão, por volta do final da década de 80, início dos anos 90, que dizia:

“O amor é/ Um monte de rosas vermelhas e gotículas devaneio matinal, estrelas cintilantes e azul céu/ O amor é seu sorriso, seus braços ao redor e momentos ternos só para nós/ O amor é muito bom, você não pode ignorá-lo/ Amor que é você, sim, e só você/”

Devidamente respeitado como pessoa LGBTQIA+, Edson credita a sua mãe o homem que é hoje, afinal, ela se encarregou de dar a ele e sua irmã todo o amor possível, incentivando-os a sempre serem pessoas melhores.

Apoio familiar

Ao lado disto, o filho passou a apreciar ainda mais o ato de cozinhar devido aos pratos feitos pela matriarca da família que, veja só, não estava sozinha.

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A avó de Edson é daquelas pessoas fundamentais para a formação de seu caráter.

Mesmo anos após sua morte, a dor e a saudade falam mais alto, porém, de onde estiver, ela sabe que o neto está empenhado construindo sua biografia, que renderá ainda.

Próxima parada: Amsterdã

Já adulto, Edson radica-se em Amsterdã, estuda na faculdade HBO e trabalha como BTB Benelux Account Manager na Dell, uma empresa holandesa de tecnologia da informação.

Se esta não é a experiência profissional que você esperava ver por aqui, pegue o spoiler abaixo.

Ele também trabalhou como maquiador artístico da Mac Cosmetics Amsterdã, algo, digamos, similar a vida que passaria a levar.

Finalmente drag queen

Como rainha, a pessoa física, Edson, se reinventou através de Tabitha.

O período como contratada do Taboo Bar Amsterdã ajudou a burilar o caminho, seja com contatos, como quando conheceu Adam Lambert neste local, ou aprofundando outras relações como rainha.

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“Tabitha é minha irmã no crime. Eu a amo. Foi ela que deu à luz a Envy [Peru]. Eu a eduquei. Tabitha é a melhor”, disse Vanessa Van Cartier nos Stories do Instagram em 28 de julho de 2021.

Além de ser uma das mães drags da vencedora da 1° temporada de Drag Race Holland, Tabitha também já conhecia Janey Jacké, da mesma edição de sua filha, desde meados de 2015, época na qual o cancelamento quase bateu à sua porta.

Cancelada?

Em uma postagem no Instagram, Tabitha publicou a foto de uma mulher usando hijab e uma bolsa com a palavra “boom“.

Ela acrescentou a legenda “bolsa errada na hora errada”.

Registro feito sem autorização pessoal segundo usuários do Reddit, a foto transformou-se em um meme na Europa e, mesmo sem sabermos sua origem, alguns apontam o Reino Unido como tal.

E por que dizer tudo isto?

Porque foi justamente o assunto que muitos fizeram render depois que Tabitha foi anunciada como uma das 10 Rugirls da 2° edição de Drag Race Holland.

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Nesta época os internautas recuperaram este post, falaram sobre o que não sabiam sem ouvir o outro lado da história e, por fim, quase desviaram o foco do principal: a competição.

Drag Race Holland temporada 2

6° concorrente a entrar na sala de trabalho, Tabitha deu o tom logo de cara:

“Oi, Drag Racers, estou aqui e que a melhor drag queen escorregue!“, diz para em seguida jogar pérolas no chão.

Então com 46 anos ao filmar o reality, Tabitha teve imagens de suas performances exibidas em sua apresentação.

Uma atitude coerente com quem faz drag desde os anos 90 e ostenta, atualmente, cerca de 24 anos de carreira.

Who’s That Queen?

Na estreia, Who’s That Queen?, exibida em 6 de agosto de 2021, Tabitha optou por 1 número de salsa para o show de talentos, onde dançou com Schaur Peter, um bailarino premiado.

Os brincos utilizados foram presente de, adivinhe só, Vanessa Van Cartier.

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Indo em frente, a 1° passarela traz a categoria Nightlife Extravaganza, para a qual Tabitha se inspirou numa roupa de Aviesc Who?, vencedora da 3° temporada de La Más Draga, competição mexicana.

Inspirada no tema Burlesque Bosom, Tabitha recorreu à Patty Pam-Pam para a feitura do seu vestido de olhos, sendo ela a mesma irmã que costurou sua roupa promocional, os looks do makeover e final.

Ooh, I Got Sunburned!

Salva na 1° semana competitiva, Tabitha teve que costurar uma roupa e uma bolsa de mão para o 2° episódio, de 13 de agosto do ano passado, Ooh, I Got Sunburned.

Com a passarela Glamping Couture ela vendeu seu look inspirado no Buttoned Shade Dress e viveu para o próximo episódio.

Icons Only (Snatch Game)

Entre as 3 melhores após sua personificação de Kim Holland e a passarela Miss Venom na temática Monster’s Ball, Tabitha também superou sabe o quê?

CindeRulla in Mokum

CindeRulla: The Rusical, interpretando o papel de Mama e deixando uma boa impressão com seu desfile retratando o bodyshaming em Statements on the Runway.

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Dearly Beloved (Family Resemblance)

Na sequência, o 5° episódio, Dearly Beloved (Family Resemblance), do makeover, mostra-se pessoalmente significativo para Tabitha.

Nele ela monta em drag pela 1° vez aquela que é uma lutadora de MMA invicta, famosa no mundo todo, sua irmã, Germaine de Randamie.

Juntas na passarela The Butterfly Effect, ela vê Tabitha estrear na dublagem pela vida, mas não contra uma oponente, e sim duas.

Quem são elas?

My Little Puny e The Countess, sendo esta última eliminada ao final do lip sync da faixa Call me Mother, de RuPaul.

Spill the Coffee

Ainda no jogo, é chegada a hora de Spill the Coffee, 6° episódio, transmitido em 10 de setembro.

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Para tal, a premissa é apresentar uma versão drag do talkshow Koffietijd.

Na passarela Opposites Attract Tabitha foi de um casamento para um funeral.

Curiosamente ela usou novamente perucas da Baehm Baehm Wigs, da também drag queen Katy Baehm, do programa alemão Queen of Queens.

A própria lhe forneceu cabelos para o material promocional da temporada e episódio inaugural.

Porém, a investida, infelizmente não deu certo e outra dublagem se aproximava, desta vez contra Vivaldi, uma rainha que já fez suas perucas no passado.

Ao som de Lekker met de Meiden (Merol), Tabitha leva Sashay Away e, com sua saída da competição, o público perdeu a chance de conferir sua roupa para a categoria Double Dutch, do 7° episódio.

Caso tivesse avançado na competição, Tabitha homenagearia o DJ Jean e seu produto de exportação seria o XTC.

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O visual completo, com fone de ouvido e espuma XTC-Pill, foram confeccionados por sua irmã drag, Deede Enjanssens. 1 ruveal também estava previsto.

De qualquer forma, mesmo sem chegar na semifinal, Tabitha entregou pistas na despedida, como confirma sua mensagem no espelho:

“Garotas, isso é só o começo! Eu amo vocês. Façam isso”.

Ao final do dia, é como ela mesma já afirmou sobre o programa.

“Especialmente para essa corrida eu ganhei 7 quilos”.

Conclusão: Rugirl, Miss Simpatia, entre outros

Então, embarque na espirituosidade dela, a drag que é fã do Prince, Whitney Houston, Thierry Mugler e se considera uma criatura sexual curiosa.

Em paralelo, ela também virou a 2° Miss Simpatia de Drag Race Holland.

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“Eu sou tão grata por me tornar Miss Simpatia desta temporada. Aos meus olhos o reconhecimento de minhas irmãs e, portanto, muito importante para mim”, afirma no Instagram.

Confira agora mesmo na nossa entrevista onde você pode eliminar diversas dúvidas e ser apresentado, da melhor forma, à Tabitha.

Ou, melhor dizendo, ser reapresentado?

Confira, Dragliciosa!

Tabitha (S2) e Mama Queen (S1), Miss Simpatias de Drag Race Holanda

Olá, olá, olá, Tabitha. Vamos começar esta entrevista?

É claro, cariño!

Você e a Vanessa Van Cartier são as duas mães drag da Envy Peru. O que ela adiciona a RuPaul’s Drag Race como a 1° campeã de Drag Race Holland?

Para responder sua 1° pergunta: Envy é um novo sopro de ar no drag. Porque ela combina o velho glamour hollywoodiano com a moda futurista e seus looks deslumbrantes estão fora deste mundo. Ela é uma ponte para nós irmos para o mainstream, está na moda e uma drag queen gentil com um coração grande. Que também é engraçada e doce. Agora eu pareço uma mãe de verdade, hahahaha!

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Aqui no Brasil não refletiu bem sua conversa com Vanessa Van Cartier sobre mulheres trans que fazem drag. Muitas pessoas na base de fãs atribuíram um caráter transfóbico ao que você disse sobre isto. Seu pensamento mudou desde então?

Minha conversa com Vanessa na sala de trabalho foi totalmente desproporcional, mal traduzida e mal editada. Em 1° lugar, sou tudo, menos transfóbica. Tenho muitos amigos transexuais e apoio nossa comunidade de todas as formas possíveis. Todo mundo que tem bolas para fazer drag e apoia / ama a arte do drag tem meu apoio. Nosso humor holandês é muito direto e eu nunca quis chatear ninguém com meu comentário. Eu estava apenas dizendo que se você não tem que raspar seu corpo / barba, aquendar e colocar um peito… isso economiza tempo. Isso é tudo. Eu respeito Vanessa e ela é uma querida amiga minha. Sua dedicação para o drag está fora de seu mundo. Eu apoio e respeito muito ela. Se você olhar de perto na edição, você pode nos ver rindo e nos cumprimentando batendo as mãos. Porque entendemos o humor uma da outra. Então, novamente… Eu não tenho nada contra mulheres trans fazendo drag ou mesmo mulheres cis fazendo drag. Se você adora drag e ama a arte de drag, por favor, faça isso. É uma pena que tantas coisas estejam sendo transformadas em algo negativo ou exclusivo em nossa comunidade. Devemos todos apoiar uns aos outros e, juntos, seremos muito mais fortes. Já existe negatividade suficiente do mundo exterior. Agradeço por me dar a possibilidade de consertar as coisas e por se esforçar para me deixar explicar.

Vivaldi deveria ter sido desclassificada da competição?
Regras são regras e, na minha opinião, Vivaldi deveria ter sido desclassificada. Mas eu ainda a amo e respeito porque ela é incrível!!

Sua roupa da passarela Nightlife Extravaganza foi inspirada em Aviesc Who?, vencedora da 3° temporada de La Más Draga. Como foi o processo de feitura deste look?
Meu “look Nightlife Extravaganza” foi inspirado em Aviesc Who?. Ela é incrível e quando vi aquela foto no Instagram dela, disse a mim mesma que queria um vestido assim. Então, quando tive a oportunidade, fui até Patty Pam-Pam e disse: “Eu quero um vestido como este, mas em tons de pele diferentes” … É assim que a moda e a inspiração funcionam. Mas sempre credite / mencione o artista original. E foi o que eu também fiz. Porque Aviesc Who? merece. E as reações foram tão adoráveis. Estou ansiosa para conhecê-la um dia.

Patty Pam-Pam fez algumas das suas roupas em Drag Race Holland 2. Como vocês se conheceram?
Sim, Patty Pam-Pam fez alguns dos meus modelos. Nos conhecemos em uma reserva que eu fiz em um bar chamado Amstel54. Eu era a anfitriã e ela era amiga de um amigo em comum e queria performar. Fomos apresentadas, clicamos e foi assim que nossa amizade começou.

Se você pudesse formar um grupo pop de garotas com mais quatro drag queens, quem você escolheria e por qual razão?
Gostaria de formar um grupo com qualquer pessoa que esteja preparada para isso e pronta para trabalhar duro. É difícil com várias Beyoncé’s, hahaha, mas eu adoraria formar um grupo com: Kandy Muse, Janey Jacké e eu.

Qual será o nome do grupo?
Nosso nome seria Triple Threath ou Big, Bold & Beautiful.

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Você pretende lançar um single/música?

Sim, estou interessada em fazer um single/música. E espero que saia em breve.

Antes da segunda temporada de Drag Race Holland estrear, você foi acusada de islamofobia devido a um post seu no Instagram em 2015. Você poderia encerrar este assunto de uma vez por todas me dizendo o que aconteceu?

E nosso tipo de humor é tão diferente do resto do mundo. Eu moro em Amsterdã, que é um caldeirão de diferentes culturas étnicas. Tenho muitos amigos maroccanos, turcos e árabes e ex-amantes, então, na minha cabeça foi tão engraçado quando vi aquela mulher sentada no ônibus com aquela bolsa. Nunca disse nada islamofóbico/negativo naquele post de 2015. Eu postei: “Bolsa errada, hora errada” porque a bolsa dizia “BOOM”, logo, minhas desculpas se ofendi alguém, porque não era minha intenção. Eu me tornei mais consciente do que eu digo ou posto. Mas essa comunidade de cancelamentos não está ajudando. Sempre fui muito direta em como me comunico, mas nunca foi para machucar ou ofender as pessoas. É só a maneira como fui criada. Isso não é desculpa para mim, então, eu presto mais atenção nisso agora.

Aos 46 anos, você competiu na 2° temporada de Drag Race Holland. Idade, envelhecimento, é praticamente um tabu na comunidade LGBTQIA+. Qual é a sua opinião sobre este assunto?
Como eu digo, a idade não importa, tenho 46 anos e sou uma rainha em tamanho real. Eu amo o que faço e drag não tem limites de idade, tamanho. É uma forma de arte e é por isso que existem tantas criações diferentes. O que eu amo. Você pode ver que fui eu mesma na competição e me diverti muito. Foi uma montanha-russa, mas foi a experiência de uma vida.

Germaine de Randamie é sua irmã e uma famosa lutadora de MMA. Você tem alguma história para nos contar, engraçada ou especial, que vocês viveram?
Minha irmã era a estrela da família e nossa relação é muito forte e próxima. Ela é uma mulher linda e poderosa. 10x campeã mundial em kickboxing muay thai e lutadora de MMA. Eu costumava assustá-la o tempo todo quando nós éramos pequenas. E então ela entrava na minha cama, no meio da noite, e a gente peidava debaixo dos cobertores. Temos o mesmo senso de humor ácido e sempre rimos até doer. Enviamos muito uma para a outra no WhatsApp. Às vezes, preciso ter certeza que ninguém está olhando. Ela é tudo para mim.

Sobre quando você se mudou de Utrecht para Amsterdã: a transição foi fácil?
Me mudei para Amsterdam porque minha vida / trabalho / amigos já eram em Amsterdam. O movimento foi histérico, mas bom. No começo eu chorava quando conversava com minha mãe porque eu sou o filhinho da mamãe, hahaha!

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Que curso você fez na faculdade?
Fui a uma escola internacional privada para gestão turística chamado Tunon em The Haque.

Você tem trabalhado como drag queen desde os anos 90, certo? Quando exatamente você começou? Lembra deste dia?
Oh, meu Deus…. Isso foi muitas luas atrás, o dia que não me lembro. Mas foi na festa hollywoodiana da boate IT em Amsterdã.

A arte drag está experimentando seu pico de popularidade. O que vem depois?
O que vem depois? Essa é uma boa pergunta. Drag está se tornando mainstream, então, espero uma colaboração feroz com designers/músicos e positividade.

Chegamos ao final, Tabitha. Obrigado pelo seu tempo, carinho e disposição!
Eu me diverti respondendo a essas perguntas, Arthur. Obrigada, gata [em português].

Siga Tabitha no Instagram, Twitter, Facebook e visite seu site.

Para ler outras entrevistas exclusivas da Who’s That Queen clique aqui.

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