Alerta de irmandade Rugirl atualizado com a chegada de 12 concorrentes oficiais da terceira temporada de RuPaul’s Drag Race UK, com estreia prevista para o próximo dia 23 setembro de 2021.
Enquanto a nova edição desta franquia – a primeira apresentada por RuPaul – não começa, o que você acha de nós dois, você e eu, juntinhos lado a lado, relembrarmos os lip syncs de suas duas temporadas anteriores? Legal, também acho ótimo!
Era uma vez o debute de um reality show inglês, transmitido originalmente de três de outubro à 29 de novembro de 2019, com dez drag queens no elenco.
Gothy Kendoll e Scaredy Kat, ambas sem experiência de palco na época, acabaram entre as duas piores pela primeira vez e ali mesmo Mama Ru tratou de reprová-las em sua escola de drags, liberando-as para fazerem o dever de casa, bem… Em casa.
Com estas duas rainhas eliminadas após protagonizarem dublagens que fazem vídeos amadores do TikTok parecerem profissionais, podemos falar de The Vivienne e Baga Chipz. A primeira, como você sabe, leitor, dublou uma vez no episódio cinco, contra Crystal, e cuidou de lhe vencer e eliminar quem já deveria estar fora do jogo, além de levar o prêmio máximo.
Baga esteve uma vez entre as duas piores e levou a melhor ao disputar com a drag que está sempre pronta para ser medíocre mais uma semana. Ela é conhecida como Cheryl Hole. Juntas elas dublaram Amy Winehouse, o hit Tears Dry On Their Own, o segundo e último suspiro de Cheryl. E quem mais a acompanha quando falamos de dois lip syncs pela vida nesta temporada?
Resposta fácil! Vinegar Strokes, Sum Ting Wong, Crystal e Blu Hydrangea. Divina de Campo chegou intacta a grande final, mais imunizada do que muita gente por aí que tomou as duas doses da vacina para o coronavírus.
Brincadeiras à parte, Divina só dublou mesmo no derradeiro episódio oito, com The Vivienne, a música I’m Your Man, do Wham!, entretanto, fora pela coroa, logo, configura outro formato e motivação.
Por fim, Dragliciosa, se tratando da primeira temporada de RuPaul’s Drag Race UK, sabemos que ela serviu muita coisa boa em termos de entretenimento e arte, porém, sobre dublagens memoráveis, ficou devendo. Nos devendo.
O único lip sync que consigo lembrar de cabeça é o primeiro, de New Rules, faixa da Dua Lipa, feito por Vinegar e Gothy. O assisto pela já citada Vinegar e, por exemplo, seu ruview de peruca. Já sobre a presença de Gothy nesse momento, eu rio. Não com ela. Dela. Shady? Talvez, mas fica comigo que ainda tem história vindo aí.
Sabe o que Cherry Valentine, Asttina Mandella e A’Whora tem em comum? As três compartilham o mesmo gatilho com o terapeuta, o trauma de perder sua primeira e única dublagem.
Lawrence Chaney, Bimini Bom-Boulash e Ellie Diamond fizeram, cada uma, um lip sync e sobreviveram para arrasar depois. A exceção cabe aqui ao episódio dez, o último, sobre o qual falaremos mais a frente, então, continuemos.
Sister Sister é um caso raro. No bottom dois ao lado de Ginny Lemon, ela venceu sua irmã por desistência da mesma que, fazendo suas próprias leis no Ruverso, simplesmente abandonou o palco principal no início de You Keep Me Hangin’ On, de Kim Wilde.
Na sequência, Sister Sister foi mais uma vítima fatal de Tayce, deixando a competição em seu segundo lip sync. Semelhante à Joe Black. Joe perdeu a primeira dublagem da segunda temporada de RuPaul’s Drag Race UK para Bimini, retornou no episódio cinco por voto das drags restantes e em um piscar de olhos aumentou sua coleção de Sashay Away ao confirmar o óbvio: Asttina deveria ter retornado, mas isso é assunto para outro artigo, ok?
A seguir, por exclusão, chegamos à Veronica Green, Rugirl que tentará a sorte de novo, na terceira temporada desta franquia. Desclassificada na edição dois por ter contraído covid-19, finalmente poderemos vê-la dublando, bem diferente das últimas drags aqui analisadas…
Assassinas de lip sync com carteirinhas plastificadas no vale dos homossexuais transformistas, Tia Kofi e Tayce saíram do programa com torcicolo de tanto carregarem nas costas as dublagens pela vida.
Tia vira o pesadelo de Asttina e Joe ao derrubá-las nos lip syncs dos episódios três e cinco, todavia, na sexta semana competitiva, Lawrence tomou para si a missão de frear os assassinatos de Tia. E assim foi durante Touch Me (All Night Long), de Cathy Dennys, o beijo da morte de Tia, que descansa em paz no cemitério de RuPaul’s Drag Race.
Por último nós a temos, a drag que se você falar o nome dela três vezes e olhar no espelho em noite de lua cheia, tenha certeza que algo acontecerá. Tayce, Tayce, Tayce.
Já no episódio dois Cherry Valentine se credenciou como líder do que viria a ser o grupo de apoio formado por rainhas que, andando distraídas no palco de Drag Race, foram exterminadas por Tayce. Sister Sister e A’Whora não me deixam mentir. Eliminadas nos episódios sete e oito, não tiveram o jogo de cintura de, acredite se quiser, Ellie Diamond.
Juntas no último lip sync pela vida desta temporada, Tayce e Ellie empataram com a performance de Last Thing On My Mind (Steps) e seguiram para a final. Veiculado em 18 de março deste ano, o último episódio apresenta Bimini, Tayce e Lawrence sendo testadas com uma canção de Elton John (I’m Still Standing) como requisito para o cobiçado título de segunda drag super estrela do Reino Unido.
Lawrence vence, você sabe, e não se faça de desentendido, mas este não é o ponto. Não mesmo. Tudo bem que o formato não é igual, só que isso não muda o fato que Tacy dublou quatro vezes, três delas seguidas. Ela é merecidamente não uma assassina de lip sync, e sim uma serial killer do mundo drag. Dizem que se mais episódios tivessem sido gravados, mais dublagens ela faria. Será?
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