Conforme nos preparamos para acompanhar a nova temporada de RuPaul’s Drag Race, podemos conhecer um pouco mais das rainhas de seu elenco, seja nas redes sociais, Meet The Queens ou entrevistas que elas tem concedido por aí. Então em nosso “ESQUENTA DA S13” é hora de conferir a entrevista de Rosé para a EW.
#DragRaceRuveal S13: Direto de Nova York, Rosé 👑 #DragRace pic.twitter.com/pHPEm4Avb3
— draglicious.com.br (@dragliciouz) December 9, 2020
“O tema é: horrível”, Rosé – com pó branco do peito para cima (e não muito mais) – fala animadamente de seu look promocional, ainda em seus estágios iniciais enquanto ela conversa sobre sua vida em drag. Para esclarecer, Rosé com o “horrível” (neste caso, significa apenas um pouco de pó não misturado no peito) supera tudo o que as pessoas normais usam para o dia a dia. A aparência física pode estar inacabada, mas é seu carisma e disposição em se degradar pela piada que junta tudo. Ela promete:
“Estou tentando fazer o público se soltar para fazê-los rir de mim e comigo. E também, vou transpirar. Se você está sentado na primeira fila, você está na zona de splash, baby. Claro, vocais ao vivo e looks doentios, mas provavelmente com alguns pregos pendurados para salvar sua vida. O suor é mais aparente e mais comum do que os vocais”.
A ordem em que Rosé escolheu listar suas habilidades (Um: Risos; dois: suor; três: vocais ao vivo) também deve indicar onde estão suas prioridades como artista. “Se você vier ao meu show, você vai rir. Essa é a minha coisa número um”, diz ela. Ainda assim, seus vocais não são brincadeira. Com as queridas amigas Lagoona Bloo e Jan (da S12), Rosé costuma se apresentar como parte do trio musical Stephanie’s Child – uma girl band drag que bateu boca com Simon Cowell durante a audição da 14ª temporada para o America’s Got Talent. Quando questionada sobre qual careta é melhor, a dela ou de Jan (do infame desafio Rusical da Madonna), ela é rápida em elogiar a irmã.
https://youtu.be/VOuEJszUssY
“Jan aprendeu a abraçar as coisas que não saem como planejado. Ela os transformou em mercadoria… é tão engraçado que essa imagem se tornou tão icônica que ela a usou [em mercadorias]. Minha careta é mais zuada. Eu sou alguns anos mais velha do que Jan”.
Com a “idosa” idade de 31 anos, Rosé viveu muitas vidas. Aos 10 anos, ela imigrou da Escócia para os Estados Unidos, onde reside a maior parte de sua família. Isso significa que o “menino” Rosé pode trabalhar com a moda mais icônica da pátria: um kilt.
“Eu franzo a testa para a pessoa que usa qualquer coisa debaixo de um kilt. A menos que seja uma lingerie sexy, como um segredinho. Não deve servir a nenhum propósito de apoio”.
Esse domínio da forma feminina e masculina, a dualidade de Rosé, é uma das muitas facetas diversas de sua arte – nenhuma das quais, ao contrário de suas piadas, caracteriza como “horrível”.
“Quando eu comecei a fazer drag, alguns anos atrás, eu me classifiquei como esta rainha lagarto que se sentia mais poderosa e, no dicionário, a mais ‘masculina ’no drag, mas isso mudou. Drag me ensinou a abraçar meu lado feminino. Mas é mais importante para mim confundir as limitações de gênero do que cair na ilusão. Também não sou a mulher de aparência mais feminina que você vai ver, querida. Eu sou filha de Brooke Shields, mas ela adora musculação com implante de mandíbula. Mas ouça, é lindo. Eu serei o primeiro e o último a te contar!”
O instagram da queen: @omgheyrose. Para ler mais notícias da S13 clique aqui.