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AS5 | Ongina diz como é voltar à Drag Race após 11 anos

Ongina fala sobre como é volta pela primeira vez à sala de trabalhos de Drag Race depois de onze anos, comentando das diferenças entre a S1 e o All Stars 5.

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Leva tempo para transformar uma princesa em rainha. A concorrente da primeira temporada de RuPaul’s Drag Race, Ongina, sabe disso melhor do que ninguém, pois sendo uma das fanfavorite do programa ela estourou como uma superestrela na edição inaugural lá em 2009, mas encontrou sua eliminação prematura depois de ter ido mal durante um desafio memorável de moda. Agora, em meio ao seu retorno estrondoso à sala de trabalhos, 11 anos depois, no All Stars 5, Ongina está se abriu para a EW sobre sua espetacular evolução durante a nova temporada.

“Na minha temporada, recebemos uma folha de expectativas de uma página e metade disso foram os 15 looks que tivemos que trazer, e foi muito vago”, diz Ongina, fazendo referência a sua própria preparação para participar da desconhecido primeira temporada de Drag Race (que ela brinca foi filmada na “garagem de alguém” com um orçamento muito menor do que a temporada atual da VH1):

“Foi tipo, ‘traga uma roupa de caubói, traga um vestido amarelo, traga algo com lantejoulas’, não era muito específico. Agora, no All Stars, tínhamos uma carta de 32 páginas”.

As irmãs competidoras de Ongina no All Stars 5 – Mayhem Miller, Blair St. Clair, Alexis Mateo, Derrick Barry, Shea Couleé, Miz Cracker, Mariah Balenciaga, India Ferrah e Jujubee – riem com carinho da observação, principalmente porque é verdade: desde 2009, Drag Race evoluiu tanto quanto o seu mais recente elenco do All Stars, e a glamourosa competição televisiva de drag orgulhosamente oferece a suas rainhas uma plataforma de alcance mundial para reapresentarem seu talento evoluído ao grande público. Ongina continua sua explicação:

“Era um monte de looks diferentes que você tinha que trazer. Você tinha que trazer três para o Snatch Game, uma opção para a sua final, uma roupa de dança… no topo das passarelas que tínhamos que fazer. Eu literalmente acho que gastei 100 dólares na primeira temporada e gastei uma quantia x – não vou dizer quanto – no All Stars 5, mas essa é a expectativa para eu mostrar meu crescimento: não com o quanto posso comprar para mostrar meu talento, mas o que aprendi desde a primeira temporada até agora”.

Ela explica que o programa promoveu uma comunidade autônoma de drag sisters que se apoiam diante e longe das câmeras, criando uma dinâmica familiar propícia à espetacular excelência vista durante a competição. Ongina conclui:

“Você aprende muito com o seu entorno, e eu sou um exemplo disso, porque eu não saberia como me maquiar se [minha colega de elenco da primeira temporada] Shannel não tivesse ficado tipo ‘Posso fazer sua cara nesse episódio?’. Há tanta coisa que aprendi ao longo do caminho, atuando localmente e viajando, há muito artista e drag queens por aí oferecendo conselhos. Depende de você. Você vai considerar esse conselho para melhorar [sua arte]?… Aceitei o aprendizado e espero ter mostrado isso aqui no All Stars”.

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