Apenas algumas semanas após vencer a décima primeira temporada de RuPaul’s Drag Race, a mais recente superestrela drag dos EUA, Yvie Oddly, ganhou destaque na edição de agosto da revista Attitude. No interior da publicação, a estranha rainha falou sobre: suas brigas memoráveis no show, sua sexualidade, sua relação com mama Ru, e ainda sobe o futuro de sua carreira.
Yvie foi uma das competidoras mais ferozes de Drag Race antes de arrebatar a coroa da S11 no final de junho. Mas por trás da frenética drag esquisita, Oddly esteve numa jornada alucinante quando se trata de sexualidade, família e lugar no mundo.
A vencedora da 11ª temporada, nome real Jovan Bridges (25 anos), nasceu em Denver, Colorado, e diz que sua família cristã demorou para aceitar sua identidade como gay. Yvie lembra de ter revelado-se para seus pais da maneira “mais dramática” possível durante sua adolescência. Ela conta:
“Todos os meus amigos do ensino médio começaram a se revelar como bissexuais, incluindo a garota que eu estava namorando na época. Então, eu me revelei como bissexual o que realmente me forçou a refletir em todos os pensamentos que eu estava tendo sobre homens que eu estava reprimindo. Primeiro me revelei para o meu grupo de amigos, mas as conversas com meus pais rolaram em discussões [risos].
Eu me lembro de minha mãe ter discutido comigo, porque estava com raiva de que eu estava dizendo ao meu tio algo que eu não havia dito a ela. Ela disse: ‘Você nunca me conta nada’, então eu fiquei ‘Bem, eu tenho algo para lhe dizer: sou gay!
Já com meu padrasto [a revelação] foi quando ele disse: ‘Você está agindo como uma fada’ e eu respondi: ‘Bem, eu sou uma fada!’ Foi o mais dramático.”
Yvie continuou a explicar que, como cristãos, seus parentes tiveram uma reação mista à notícia de que ela era gay. Quando questionada se sua família apoiou sua orientação ela respondeu:
“Definitivamente fo preciso um pouco de tempo. Minha família foi o que eu refiro como ‘cristã solidária’, onde eles diziam: ‘Nós amamos você não importa o que aconteça, mas eu ainda não entendo’ ou ‘eu ainda acho que você vai para o inferno’.
A melhor parte da minha família é boa para mim e com a vida que levo. A questão é que eu minto para alguns deles sobre acreditar em Jesus [risos]”.
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