Drag Queens

Uma Década de Drag Race | S4 | Jiggly Caliente

🕓 4 min de leitura

Como parte de seu especial Uma Década de Drag Race, a Billboard encontrou com uma rainha de cada temporada para relembrar a jornada da série, compartilhar algumas lembranças nunca antes vistas e jogar shade onde o shade é requisitado.

A representante da quarta temporada de Drag Race é: Jiggly Caliente

Há algo que aconteceu nos bastidores ou longe das câmeras que você ficou surpresa de não ir ao ar?

Bem, o primeiro episódio em que eu e Lashauwn [Beyond] estávamos brigando, de repente estava cheio de segurança na sala. Foi tão estranho. Nós estávamos apenas conversando. Nós estávamos discutindo verbalmente. Eu não sei o que eles achavam que aconteceria, mas eu fiquei tipo “Por que todos esse monte de cara está aqui de repente? O que está acontecendo?” Aquela briga parecia muito maior do que era e foi literalmente superada mais tarde naquela noite durante o jantar. Lashauwn ficou tipo: “Nós estamos bem?” E eu tipo “Sim, nós estamos de boa”. Era tão simples. Na TV, parecia muito maior do que realmente era e isso foi muito engraçado para mim.

Desde que sua temporada foi ao ar, o que você mais se cansou dos fãs abordarem?

Não que eu esteja cansado disso, mas está em todo lugar. Eu poderia estar no banheiro do aeroporto e as pessoas poderiam dizer: “Posso te chamar de Jiggly?” Sério! Eu não posso nem mijar sem rolar algo do tipo, “Posso te chamar de Jiggly?” Até hoje, e tem sido o que? Seis anos? Sério, mano? Que saco. É engraçado – eu vou assumir isso para você. É fofo. É cativante. Eu admito, mas não no banheiro. Por favor. Eu lembro, porque foi em Atlanta e fiquei tipo: “Você nem sequer lavou as mãos e está nessa, ‘Posso te chamar de Jiggly? Posso tirar uma foto?’”.

Houve algum momento marcante desde que a sua temporada foi ao ar?

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Eu sou uma grande fã de Vampire Diaries. Então, no aeroporto de Los Angeles, vi Kat Graham, que interpreta Bonnie. Eu fui até ela e disse: “Oh meu Deus. Eu sou um grande fã. Eu amo o seu show, e eu acho que você é a melhor bruxa que já esteve na televisão”. Então, ela respondeu: “Posso te chamar de Jiggly? Eu te amo”. Eu perdi a cabeça. Juro. Além disso, aqui nas Filipinas, eu não percebi o quão grande drag queens eram até que eu cheguei no ano passado. O amor e apoio que os fãs dão mesmo na minha segunda visita aqui. Lotei completamente um espaço para 800 pessoas. Estou tão feliz que é tão grande aqui e o amor que você recebe dos fãs é incrível.

Qual rainha você ficou mais próxima desde a sua temporada?

Phi Phi [O’Hara] foi minha melhor amiga desse show. Depois de nos acertarmos, Phi Phi  e ei nos aproximamos. Nós nos tornamos as mais próximas amigas. Fora da temporada, eu diria que Ginger [Minj] é a mais próxima, depois de Phi Phi e Manila [Luzon]. Essas três especificamente eu sou super íntima e eu acho que elas são o melhor presente que Drag Race me deu, especificamente Phi Phi e Ginger, porque eu não as conhecia fora do meu mundo em Nova York.

Elas são as melhores pessoas do planeta. As pessoas podem dizer o que quiserem sobre Phi Phi, mas ela tem um coração de ouro. Ela é boa de verdade. Eu não acho que o programa representou justamente sua parte humana. Ginger é uma das pessoas mais doces da vida e Manila eu conhecia desde sempre. Se alguém quiser culpar minha participação em Drag Race, podem culpar Manila porque foi culpa dela. Foi ela quem forçou a situação a acontecer. Então, se alguém quiser culpar Jiggly em Drag Race, culpe Manila Luzon.

Existe alguma decisão de lipsync for your life que você teria mudado se estivesse no lugar de Ru?

Eu gostaria que eles tivessem me dado uma música de hip-hop no meu lip-sync contra a Willam. Eles me deram a música sertaneja mais caipira que tem e eu fiquei tipo “Você está brincando comigo?”. Eu estava dizendo: “É assim que eles vão se livrar de mim. Uma música country. Esta é a única maneira pela qual eles vão se livrar de mim”. Eles me deram duas músicas de dança e eu mandei as meninas para casa. Então, eles me deram uma música country e eu pensei: “Lá vou eu. Esta é a minha morte”.

A rainha certa venceu?

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Oh meu Deus, Sharon me mataria. Eu não posso. Eu tenho medo que ela venha atrás de mim. Não, de verdade, acho que Sharon mereceu ganhar. Olhando para trás, Sharon era tão inovadora – ela ainda é. Não há outra vencedora como Sharon. Ela meio que revolucionou Drag Race, provando ser aceitável ter diferentes formas de drag. Sharon foi a vencedora para abrir a porta e dizer que há mais do que apenas glamour e beleza. Há muito mais para o drag do que ser uma princesinha linda linda. Sharon era aquela garota. Ela mereceu.

Via Billboard.

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