Hurricane Bianca é bom para o público infanto-juvenil e até mesmo adulto. Não é um filme para a audiência típica de Drag Race, que tá acostumada com humor ácido, sexualizado e as vezes ofensivo comum a drag queens. É uma obra de baixo orçamento com uma atmosfera dos anos 80. Com história de superação e união, rompendo rótulos e vencendo preconceitos. Não é um filme que levaria um Oscar, mas um Globo de Ouro talvez (brincadeirinha).
É um filme divertido, leve e engraçado que ainda escalou para a trama queens conhecidas pela audiência de Drag Race, como Shangela, Willam, Joslyn, Alyssa e até mesmo RuPaul. É um filme família, tem até a Lola, afilhada de Roy Haylock (a Bianca).
E desde que o filme chegou na Netflix houve críticas pesadas feitas a ele como se estivesse concorrendo ao Oscar. Calma lá, gente. Vamos apreciar mais e odiar menos. O filme não vai agradar a todos mesmo, mas não precisa fazer campanha contra. Afinal é um grande feito Bianca ter executado seu tão sonhado filme e ainda conseguir que seja distribuído pelo mundo a fora na Netflix. Isso torna a arte drag cada vez mais acessível e diversa e nós admiradores só temos a ganhar com tamanha repercussão. Mais produções podem vir depois dessa. Drag Race quando começou não teve tanto apoio e repercussão e olha onde chegou.
Então parabéns para Bianca e que mais filmes protagonizados e idealizados por drag queens sejam realizados!